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Foto Hernâni Von Doellinger |
Todos os dias António Parada faz alguma coisa para ser presidente da Câmara de Matosinhos. Trabalha. Faz pela vida - pela dele e ao redor. Faz ondas, enquanto os ungidos esperam sentados pela maré que não enche e pelo improvável milagre das rosas. Estes são os candidatos da preguiça, da falsa indignação e do fim do mês.
Parada é candidato de mangas e ideias arregaçadas - é político e da política, mas por linhas travessas, muito travessas. Os jotas e os "ó doutor" que façam o favor de desculpar. Derivado a esta falta de
pedigree (e não só), Parada acerta muito menos no que diz do que no que faz, e a nossa sorte é que ele faz muito, quem dera que possa ainda fazer mais, a ver se fala cada vez menos.
António Parada não manda, aparece. E aparece sempre e em todo o lado, como Deus Nossa Senhor. E nunca aparece de mãos vazias. Ainda hoje desceu a minha rua com "mais de 3.000" crianças, levadas, levadas sim, numa "
caminhada pelo coração". Claro que não eram nada "mais de 3.000", muitíssimo longíssimo díssimo, mas, por regra, os números das imparáveis
iniciativas do ainda presidente da Junta de Freguesia de Matosinhos são exactamente como ele: generosos.
Adiante. Parada aí está. Eu bem gostava que
Narciso Miranda também entrasse na corrida, isto ia ter muito mais piada, se calhar desta vez até eu levantava o cu para ir votar, mas o raio do homem não dá de si. Portanto: Parada. No actual cenário, se alguém merece ganhar a Câmara, é ele. E volto ao princípio: António Parada merece a Câmara porque há anos que todos os dias faz alguma coisa por isso. Numa palavra - trabalha.
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Foto Hernâni Von Doellinger |