sábado, 31 de dezembro de 2022
Chama o Gregório!
Génios
P.S. - O inventor norte-americano Thomas Edison fez a primeira apresentação pública da sua lâmpada incandescente no dia 31 de Dezembro de 1879, acendendo as luzes numa rua em Menlo Park, Nova Jérsia.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2022
Sagrada família
Para ele a família era tudo. Costumava dizer, aliás, que preferia não ter nada.
P.S. - Hoje é Dia da Sagrada Família.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
Pinto da Costa está velho. Foi de repente.
Os famosos do dia
quarta-feira, 28 de dezembro de 2022
Os Foda e o Kagawa
segunda-feira, 26 de dezembro de 2022
Caixa do Evaristo
Boxers, trusses e espermatozóides
Por outro lado, homens que vestem boxers chamam-se, por norma, "segundos". É do boxe.
Que tristeza o fim do Natal...
sexta-feira, 23 de dezembro de 2022
E se o Natal for um embuste?
Weather report
- Realmente...
- E então hoje!...
- Lá isso...
- O que é que eles dão para amanhã?
- Eu...
- Pois. Então até logo, vizinho.
- Vá pela sombra, vizinha.
É, o elevador aproxima muito as pessoas. O elevador e o boletim meteorológico.
P.S. - Hoje é Dia do Vizinho. No Brasil.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2022
Aproveite o Natal: vá para a cama!
O Natal é um equívoco
quarta-feira, 21 de dezembro de 2022
Entre a bisca lambida e o bilhar às três tabelas
P.S. - Hoje é Dia do Atleta. No Brasil. E é também o primeiro dia do Verão. No Brasil.
domingo, 18 de dezembro de 2022
sábado, 17 de dezembro de 2022
Para consumo na casa
Ataque à bomba
Amai-vos uns aos outros (mas devagarinho!)
quinta-feira, 15 de dezembro de 2022
quarta-feira, 14 de dezembro de 2022
Macaco
Macaco, o termo assim dito, abrange todos os primatas, sem cauda, com cauda curta ou longa, pertencentes às famílias dos cebídeos, hapalídeos, cercopitecídeos, hapalídeos, cercopitecídeos e antropomorfos. São animais que habitam geralmente as regiões quentes do Globo. Nas regiões frias, o macaco é um aparelho mecânico para levantar coisas muito pesadas, como por exemplo automóveis. É também um gajo astuto ou feio. No seu estado superior de desenvolvimento, o macaco pode ser mandante de bando de arruaceiros, isto é, Macaco Líder.
Hidráulico e exótico
O grande prestidigitador
Macaquinhos no sótão
Pentear macacos
Cada macaco no seu galho
P.S. - Hoje é Dia do Macaco.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2022
domingo, 11 de dezembro de 2022
A montanha pariu um rato
A montanha pariu um rato. Que miséria, realmente. Se ainda ao menos parisse um elefante! Ou dois - que incomodam muito mais...
P.S. - Hoje é Dia Internacional da Montanha.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2022
Alcoólicos recuperados
Político, honesto e poupado
quinta-feira, 8 de dezembro de 2022
O problema dos meios-irmãos
A família
Móvel do crime
P.S. - Hoje é Dia da Justiça. No Brasil.
Crime imperfeito
quarta-feira, 7 de dezembro de 2022
O Febras, de Timor ao Campo das Cebolas
É claro que me lembrei também do Febras, do Armando Febras de Fafe, que guiava um velho camião geralmente cheio de areia e era a única pessoa que eu conhecia que "fez a guerra" em Timor, se não me engano. O Febras era um tipo porreiro, bom amigo, e tinha uma grande pancada naquele tempo. Uma vez falhou a gasolina em Fafe e no resto do País, segundo as notícias, e os carros faziam longas filas que davam duas ou três voltas ao Largo para abastecer. Os condutores desligavam os carros, saíam e empurravam a respectiva viatura consoante a fila ia avançando a conta-gotas. O Febras tinha o camião apontado àquelas bombas muito bem estabelecidas ali entre o Monumento e o Martins da Avenida e não largava o volante, até porque lhe faltava disposição para descer e levar o veículo pelas orelhas. Aquilo era preciso madrugar para garantir um bom lugar na fila, havia até quem fosse para lá de véspera, portanto é bom de ver que pelo meio da manhã já estava tudo com os nervos em frangalhos. E o que é que acontece? Assim que tal, a fila anda um bocadinho, metro, metro e meio, mas o carro imediatamente à frente do Febras nem se mexe. O Febras buzina. E o carro, nada. O Febras torna a buzinar. E o condutor do carro faz aquele sinal internacional descrito no código da estrada como "passa por cima". E o Febras arranca. Evidentemente não passa por cima do carro, isso só ocorre nos filmes americanos, mas leva-o à frente, um metro, metro e meio. O Febras sai então do camião, disposto à pancadaria, a polícia, que rondava por ali, faz de conta que intervém para evitar males maiores, mas nem toma conta da ocorrência, e fica tudo em águas de bacalhau, porque, lá está, era o Febras, e o que é que se havia de fazer?...
Curiosamente, anos mais tarde, o Armando Febras viria a ser agente da autoridade local e parece que ainda emigrou para a América, onde não sei se realmente chegou a passar por cima de automóveis. Mas antes disso, em Abril de 1977, ele fez parte de um extravagante grupo de fafenses que foi a Lisboa de camioneta para apoiar a AD Fafe no famoso jogo com a CUF para a Taça de Portugal. Desse bando, que viveu uma noite maluca pelas ruas do Bairro Alto, com a polícia atrás e tudo, constavam também, entre outros, o meu irmão Pimenta, que certamente organizara a excursão, o Machadinho e o Manel Caixeiro maila sua inseparável pistola. Eu não podia faltar, mas era o mais novo e inocente de todos, posso talvez dizê-lo. Esta parte da história fica, porém, para outra vez.
Quero contar é do amigo do Febras que veio ter connosco ao Campo das Cebolas, que era o sítio onde as camionetas das excursões pernoitavam. Um velho camarada de armas do Armando e a segunda pessoa que eu conheci que "fez a guerra" em Timor, se não estou em erro. Falava com cerrado sotaque lisboeta, alfacinha, malandro, gingão, "gajas" acima, "gajas" abaixo, tinha ouro ao pescoço, anéis, camisa havaiana, botas de cobói, navalha de ponta e mola e um suspeitíssimo Ford Capri que fazia piões de porta aberta.
Isso. Piões de porta aberta. Tantos, tão apertados e a tal velocidade, que no decurso de um deles o indivíduo saiu disparado do automóvel, caiu violentamente no chão, bateu com a cabeça, levantou-se de imediato como uma mola, num improvável pulo de kung fu, soltou um grito de guerra, sacudiu o pó da roupa, entrou no carro, que continuava a andar em círculo, fechou a porta e arrancou a todo o gás em direcção ao sol poente. E eu passei a compreender muito melhor o Armando Febras.
P.S. - Hoje é Dia de Timor-Leste. Também chamado Dia dos Heróis Nacionais.
Kafka no metro
Palavras para que vos quero
Em trinta palavras exactas, a senhora condutora disse tudo o que era necessário ser dito naquele momento, com objectividade, sem eufemismos nem semânticas, num português escorreito, directo, universalmente compreensível, eficaz. Responsável. A assunção do "erro de sinalização" e da "paragem brusca", a preocupação imediata com os passageiros. Mas ninguém se magoou.
Pensei: que exemplo extraordinário para os nossos comunicadores de merda - governantes, ex-governantes, candidatos a governantes, candidatos a candidatos a governantes, políticos de uma forma geral, altos irresponsáveis, baixos responsáveis, autoridades civis, militares e religiosas, minhas senhoras e meus senhores, telecomentadores, radiofloricultores, trolhas conversadores, politólogos, peritos encartados, periquitos amestrados, vendedores de retroescavadoras com luzinhas e centros de exposições transfronteiriços, taxistas, barbeiros, enchedores de chouriços, especialistas em sarrabulho e fumeiro, jornalistas tremendistas e endrominadores para todo o serviço, que falam sobejamente, eu até reconheço a maioria das palavras, mas não sei o que eles dizem...
À velocidade da luz
P.S. - A velocidade da luz foi determinada pelo astrónomo dinamarquês Ole Rømer no dia 7 de Dezembro de 1676. O que também é extraordinário.
Assassinado por formigas
terça-feira, 6 de dezembro de 2022
Do normal ou do bô?
Em Fafe e nas terras de Basto chegadas a Fafe falava-se esse conversar comum quando eu era pequeno, aprendi-o naturalmente com os meus avós maternos, em Passos, Cabeceiras, com a minha mãe e com os meus tios. A querida tia Margarida ainda hoje o usa a cotio, com uma graça que me encanta e comove, e eu dou-lhe serventia da língua para fora sempre que posso, e agora posso quase sempre.
Caralho! "Do bô", o senhor gasolineiro perguntou-me se o gasóleo era "do bô", palavra de honra, "do bô", perguntou, como fosse a minha avó, o meu avô, a minha mãe ou a tia Margarida a perguntar-me. E eu fiquei tão contente, tão criança, de repente tão outra vez abraçado ao avental da minha mãe a cheirar tão bem a sabão e felicidade, a casa, a nós, fiquei tão...
Por outro lado, era normal e fedia. Mas o senhor gasolineiro perguntou se era "do bô", foi o que ele disse, e disse tão bem, e eu gostei tanto. "Do bô", caralho!...
Papando uns e outros
segunda-feira, 5 de dezembro de 2022
A Câmara de Narciso faz 35 anos
Foto Hernâni Von Doellinger |
O edifício dos Paços do Concelho de Matosinhos, com o traço do arquitecto Alcino Soutinho e marcas do pintor Júlio Resende e do escultor João Cutileiro, faz 35 anos. Há comemorações oficiais e o programa das festas, centralizado na próxima quinta-feira, feriado de 8 de Dezembro e aniversário da inauguração, pode ser consultado aqui e aqui. Para quem não se lembra ou tem tendência para esquecer, o projecto foi escolha de Narciso Miranda, o Presidente. E foi com ele que a obra se fez.
Abaixo de Braga
domingo, 4 de dezembro de 2022
Às vezes parecem parvos
Isto a propósito de. O primeiro contrato para a construção, conservação e exploração de auto-estradas em regime de concessão foi assinado entre a Brisa de Jorge de Brito e o Estado no dia 4 de Dezembro de 1972, faz hoje cinquenta anos. E assim começou o prejuízo. Para o País.
Frank Zappa e o azar do dia de hoje
No dia 4 de Dezembro de 1993, Frank Zappa morreu vítima de cancro na próstata, pouco antes de completar 53 anos.
À bolachada
Entre outras alcavalas, o Landinho até fazia anos, coisa extraordinária, enquanto a nós só nos era permitido ficarmos mais velhos, somarmos dias, que remédio e a seco. Ao menino, a nossa mãe organizava-lhe uma festinha de aniversário, havia convidadozinhos, e do pequeno lanche constavam, só me lembro disso, umas curiosas sandes de bolacha maria com marmelada dentro, tipo oreos mas melhores e de fabrico caseiro. Eu, já espigadote, metia a mão sorrateira e rápida à passagem pela mesa, e foi assim que ficámos a conhecer-nos pessoalmente, eu e elas. As bolachas. Que estavam contadas, para mal dos meus pecados...
Mas não era de bolachas que eu queria aqui falar. É de bolachos. E o bolacho, faço deste já notar, é pitéu absolutamente indispensável, muito mais do que mero ornamento, nuns rojões à moda do Minho que se pretendam com todos os matadores. O bolacho é, versão curta e grossa, uma espécie de pão cilíndrico feito com farinhas de trigo, milho e centeio, a que se junta sangue de porco, fermento, caldo de carne, pimenta e cominhos. Depois de levedada, a massa é cozida em água temperada com sal, salsa, folha de laranjeira e louro. Cumprida a cozedura, o bolacho é cortado em rodelas e frito em pingue. O bolacho pode também chamar-se farinhato, pilouco, bica e, principalmente, beloura.
Mas também não era deste bolacho que eu queria aqui falar. É do bolacho de trigo. Do pão de cantos. Do pão de quatro cantos. Do trigo de ovelhinha. Do pão de padronelo. Desse. Esse fantástico pão, duro como cornos, que era vendido porta a porta em Fafe por umas senhoras que, dizia-se, vinham de Amarante. As abençoadas senhoras traziam enormes cestas à cabeça e dentro das cestas, carinhosamente envolto em toalhas de linho, o precioso pão. Um pão de longa duração que a minha querida avó de Basto guardava com todos os cuidados e também toalhas de linho na caixa de madeira que era o cofre e o frigorífico das coisas valiosas e boas numa terra por onde Jesus Cristo ainda não tinha passado e portanto não havia electricidade. Assim acondicionado, o pão aguentava-se bem uma semana ou mais e só era comido com o matinal café, que era cevada, aos domingos, feriados e dias santos. De resto, broa, que era o pãozinho do Senhor.
Leio agora que o bolacho é de ovelhinha porque teve a sua origem no lugar com aquele nome, Ovelhinha, na freguesia de Gondar, Amarante. E de padronelo porque decerto será sobretudo nesta outra freguesia amarantina, Padronelo, que hoje em dia ele é produzido e comercializado. Quanto a bolacho, é-o não sei porquê.
P.S. - Eu sei que é repetido, e pode até enjoar. Mas hoje é Dia da Bolacha, e contra isso nada!
sábado, 3 de dezembro de 2022
Complexo de culpa
Como todo o bom católico, ele tinha um grande complexo de culpa. Edifício principal, duas unidades de produção, quatro armazéns, uma garagem com oficina, refeitório e zona social, parque de estacionamento e parque florestal, abrangendo uma área total de 51 hectares. Era realmente um enorme complexo.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2022
Quanto mais alto, melhor
Comer 243 sardinhas é muito?
Sempre sardinhas aqui do nosso mar, mais pequenas mas mais saborosas, e vou buscá-las praticamente ao barco. Elas não se cansam a esperar por mim. Eu é que espero por elas, vivinhas que até metem raiva. E este ano as sardinhas foram outra vez excelentíssimas - abençoado defeso, que no-las devolveu à moda antiga.
Os antigos diziam que Maio, Junho, Julho e Agosto são os melhores meses para comer sardinha assada, mas não são. Como eu costumo lembrar, os antigos sabiam tudo e morriam muito. As sardinhas daqueles meses, dos meses sem "r", apesar de geralmente comestíveis e até agradáveis, ainda não estão maduras. A lengalenga popular é engodo para apedeutas. Eu também aprecio a novidade, mas, em bom rigor, as melhores sardinhas estão guardadas para Setembro e Outubro, aguentando-se às vezes até Novembro. Eu monitorizo-as sexta a sexta, e faço por parar ainda em bom, prevenindo o indesejável porém fatal desgosto. Foi o que fiz mais uma vez. Parei. Agora, sardinhas assados, só para o ano. E entretanto arquivo na memória um gosto bom que faço render contando histórias de crescer água na boca. Assim que tal, Abril ou Maio, os meus amigos do mar hão-de avisar-me para a urgência da retoma...
Uma vez, na peixaria da Dona Augusta, seria exactamente mês de Abril aqui há uns anos, uma senhora perguntava se "As sardinhas..." e foi logo interrompida pela minha peixeira, que lhe respondeu "Estão muito boas, as sardinhas ainda estão boas". Por acaso não estavam, naquele ano de colheita medíocre, lembro-me bem, mas a peixeira tem de fazer pela vida. Eu trouxe biqueirão.
Já experimentaram, decerto já, tirar a cabeça aos biqueirões, abri-los pela barriga retirando-lhes a espinha, que sai muito facilmente, temperar estas "costeletas" com sal, pimenta preta moída na hora, limão e um quase-nada de alho picado, e deixá-los neste preparo aí umas quatro horas, duas para cada lado? E depois passá-los por ovo e pão ralado e fritá-los sem deixar queimar? E fazer entretanto um arrozinho de bacalhau com trocinhos de tronchuda? Arroz carolino, já se sabe, que se transforma com o peixinho num verdadeiro manjar de deuses. Mas decerto já experimentaram.
Dica: as espinhas saem ainda mais facilmente se os biqueirões forem do dia anterior. Mas, para mim, peixe ou é do dia ou já não é peixe. Em miúdo, muito gostava eu de ouvir às peixeiras de Fafe o pregão "É da biba, olha a bibinha", e ficava-se logo também a saber que as sardinhas nesse dia seriam mais caras. Mas eram "como prata". Nós comíamos as sardinhas acomodados às três pancadas ao lado do assador, no nosso quintal da casa de pedra da Rua do Assento. Seriam poucas as sardinhas, mas a verdade é que davam para partilhar com os vizinhos e ninguém ficava com fome.
Hoje tenho a sorte de morar em Matosinhos, a dois passos do porto de pesca e da lota. O mais das vezes trago para casa peixe vivo, literalmente vivo, que os pescadores dos barcos pequenos estão a acabar de entregar. O que me levanta alguns problemas, operacionais e... de consciência. Um dia eu e uma solha metemo-nos numa luta cujos pormenores não conto nem quero lembrar. Ganhei, mas portei-me mal. E só à mesa é que me perdoei.
Descobri recentemente que a minha peixeira, que é a melhor peixeira do mundo, a impagável Dona Augusta, tem pelo menos um cliente que vem propositadamente de Fafe. Encontrei outro dia o Toni, que, contou-me, todas as terças-feiras vem buscar peixe para o sobrinho e, já agora, para o meu amigo Tónio Cá Te Espero, que tem tasco de categoria na Recta, que parece que se chama Taberna do Cates, ali à beira de virar para a casa da minha irmã, e de momento, felizmente, também da minha mãe. E eu, palavra de honra, quase me comovi ao saber disto.
E agora, quer-se dizer. Não sei se repararam lá em cima, mas eu não como sardinhas assadas por ocasião dos santos populares. Não como, porque geralmente não são das nossas, nem frescas. Não como, porque não gosto de balbúrdias, por um lado, nem de me meter em filas, por outro. Não como enfim, por uma questão de princípio, devido à indecência do preço a que costumam ser vendidas nesses dias. É. A procura estraga a oferta. Pelo São João, já há alguns anos, alugo um jacto particular, pego na mulher e vamos ao Maine, EUA, comer lagostas à ganância. Sempre nos fica mais em conta do que as sardinhas...
P.S. - Ontem foi Dia da Restauração. Aqui fica a minha singela homenagem ao sector.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2022
Os defenestráveis
E hoje, se Portugal de repente se tornasse independente, como seria? Varejando os corredores dos ministérios, quantos se safariam?...