"Trabalho matou 1.633 operários na última década". O título é dado assim, de chofre, pelo JN, e é assim mesmo que estas notícias devem ser dadas, sem nariz-de-cera nem paninhos quentes. O jornal de Joaquim Oliveira acrescenta ainda que, alargando os dados a 2001, o ano mais antigo constante da página na Internet da Autoridade para as Condições no Trabalho, o número das vítimas mortais sobe então para 1.913 pessoas. E se juntarmos os seis trabalhadores que perderam a vida esta semana, três deles ontem, nas obras da barragem do Tua, estamos já nas 1.919 mortes no trabalho, conclui o periódico. São números brutais. Números de tragédia e subdesenvolvimento. E fica-nos na cabeça uma ideia terrível: o trabalho mata...
Mas a falta de trabalho também mata, sabiam? E eu, pela minha parte, gostava de saber: o desemprego quantos portugueses matou na última década? Ou então, para simplificarmos a tarefa de quem o quiser averiguar, fiquemo-nos pelo seguinte: quantos trabalhadores morreram de despedimento e desemprego, digamos, nos últimos cinco anos? Ora aqui está, parece-me, outro interessante tema jornalístico para o JN pegar, se o dono deixar.
Nao me parece que o dono autorize. A nao ser que esteja em mente alguns despedimentos nesse grupo.
ResponderEliminarAbraço Miguel
Obrigado, caro Miguel, pela visita e pelo comentário. Bom fim-de-semana!
EliminarSe alguém tinha dúvidas do altruísmo que percorre as veias do sr. Joaquim Oliveira, pode agora, e depois desse estudo, vê-las dissipadas!... é que antes que os seus colaboradores morram de tanto trabalho, ele despede-as! Quem é amigo, quem é?
ResponderEliminarj.
Uma boa alma, de facto, este Oliveira. E parece que continua a sua cruzada de bem-fazer...
EliminarObrigado, caro j., pela visita e pelo comentário. Bom fim-de-semana!