Foto Hernâni Von Doellinger |
Vamos lá ver se é desta que a Câmara de Matosinhos consegue acabar de vez com a praga dos tão descaracterísticos fogareiros a carvão à porta dos restaurantes. A coisa está bem encaminhada, e Guilherme Pinto, o presidente da autarquia, já tem outras na manga para pôr a cidade que nem um brinco. Querem saber? O mar vai ser despejado. Cheira a esgoto e é um esgoto, rua com ele! Rua, é como quem diz, que a rua é para os cagalhões de cão. Puxa-se é o autoclismo no gabinete presidencial e bye, bye, Atlântico, que um destes dias a gente vê-se lá do outro lado do mundo. Quanto à areia da praia, segue em camionetas para os cofres do município. Nunca se sabe quando é precisa para atirar aos olhos dos munícipes.
Mais? O Porto de Leixões passará a acolher apenas barquinhos de papel, higiénico, e bicicletas com matrícula estrangeira, bandeira de conveniência e campainhas de trrim-trrim. A fedorenta lota vai abaixo, para dar lugar à exclusivíssima e perfumada zona residencial Matosinhos Sul-Sul, construída só de recuados e para edis. O bife tártaro será proclamado peixe oficial de Matosinhos, porque onde não há fogo não há fumo, e quem quiser comer bem que vá à merda!
Está também a ser pensada uma permuta de população com o pessoal da Quinta da Marinha. Uma permuta total, troca por troca: a gente fina vem para cá e o povo daqui vai todo para lá. São tios por tios.
Por decreto presidencial, o Leixões SC fechará portas, derivado a excesso de alma e falta de dinheiro, e o pessoal de cabina do Metro do Porto fundará o Lokomotiv da Cruz de Pau, que dará uso ao Estádio do Mar, entretanto vendido aos Gelados Olá, sob ordens expressas do Tribunal de Contas. Para que no futuro não haja confusões, Matosinhos mudará o nome para Guilhermeville. Das memórias do passado malcheiroso e fumarento, para recordar aos vindouros a desgraça que era a cidade antiga, fica apenas o presidente. Ele e os cagalhões de cão.
Estas atento ao Facebook afinal! o termo Ville é usado por aqueles viciaos do nao fazer nada! No entanto espero que consiga continuar a saborear as sardinhas ou os chocos do velho fogareiro do Milho Rei e pedir-te desculpa pelo cheiro que possa imundar a tua varanda.
ResponderEliminarAbraço Miguel
Afinfa-lhe, Miguel! Obrigado pela visita e pelo comentário.
ResponderEliminar... e como eu gostava de ter sido o autor de tão emblemático texto.
ResponderEliminarObrigado, caro Orlando Castro, pela visita e pelo comentário.
EliminarNem os Gato Fedorento explicavam melhor este Matosinhos SEM Rei Nem Rock!!!!!!!!!
ResponderEliminarMuito obrigado, caro Anónimo, pela visita e pelo comentário. Volte sempre!
Eliminarh.