Escrevi no passado dia 8 de Junho de 2016 mais um texto científico para a minha aclamada série "É de homem", versando desta vez a problemática problemática do coçamento escrotal. Passe a imodéstia, passo a citar-me:
Esse gesto tão masculino de coçar o escroto enquanto se conversa com o amigo. Aliás, coçam os dois, cada qual o respectivo, porque são ambos muito homens. E esse outro gesto tão masculino de, acabada a conversa e a coçadela, darem-se uma mãozada forte e bem abanada, machos até mais não, "um destes dias temos que ir jantar". Eu, se me dão licença, proponha um terceiro momento de afirmação varonil nestes (re)encontros entre velhos compinchas: findo o parlapiê, sossegados os tomates e despachado o cumprimento, que cada um cheire a mão do outro, e então, sim, "adeus e até à próxima"...
Ora bem. Joachim Low, treinador da selecção alemã de futebol, e portanto praticamente meu primo, leu-me e quis validar a minha tese logo quatro dias depois, no jogo Alemanha-Ucrânia da primeira jornada do Euro 2016. De acordo com as crónicas e, parece, com as imagens, num momento qualquer durante o prélio, o adrenalinado Joachim enfiou a mão calças adentro, esfregou o que tinha de esfregar e depois cheirou-a, à mão, "por mais que uma vez". É de homem!
Só que agora Low vem pedir desculpas, sem sequer citar o estudo do Tarrenego!, e promete "tentar comportar-me de forma diferente no futuro", eventualmente passando a enfiar a unhaca na orelha. Maricas!...
P.S. - Eu chamo-lhe série (a minha aclamada série "É de homem"), mas, admito, talvez lhe devesse chamar saga. E por falar em saga: sim, Carlos Marques é efectivamente pai do Adolfo, houve uma telenovela que já provou isso, não sei onde é que está o espanto...
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