Gosto de
palavras, gosto do
falar antigo, gosto de nomes, gosto de brincar com
nomes.
Gosto de me rir. E às vezes rio-me com os nomes que me vêm à cabeça,
por exemplo Al Mirante, Bill Tre, Sam Dwich, Sara Pinto, Rick Ardo,
Poly Ban, Bica Bornato, Bee Tock, Herr Nesto, Sade Miranda, Bob Adela,
Rui Barbo, Bib Alves, Ono Mástico, Ray Naldo, Ca Trel, Pio Nés, Kris
Talino, Dick São, Tony Truante, Sal Amandra, Mick Ose, Lee Moens, Rita
Lina, Aury Cular, Ted Io, Nick Utina, Otto Mano, Su Papo, Tuli Creme,
Gal Déria, Philip Inas, Ary Ston, Jerry Kan, Karl Inga, Bruce Li, Bruce Lose, Andy Capp, Car Burant e Buzz U-Lak. Rio-me também do meu
apelido,
doellinger, que não levo a sério e só me arranja confusões.
Silva
servia-me muito bem. E sabem que mais? Quem se leva a sério é tolo. Eu
sou o principal motivo do meu riso, e, podeis crer, farto-me de rir. Rio-me de mim até
na desgraça, e a desgraça é o meu dia-a-dia.
Eu assino agá. Exactamente agá pequenino ponto, h., sei muito bem o meu
lugar e o meu tamanho no mundo. É: agá, de hernâni, e pronto.
O meu sonho, um dos meus mais de mil inconsoláveis sonhos, era, porém,
chamar-me e poder assinar H. Ramos. Quero dizer, agá ramos.
P.S. - Mais uma actualizaçãozinha, aliás três.
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