Nas noites de N'djimpol
Nas noites de N'djimpol
vi a virtude dos homens sem amanhã...
légua a légua
conquistando o caudal do futuro.
Vi-os nas ondas tenebrosas
enfrentando e conquistando!
Vi braços robustos e livres
sonho campos loiros
espigas dardejando ao sabor do vento
brisas e pássaros cantando
sol e flautas beijando o suor fecundante.
Nas noites de N'djimpol
Vi a virtude dos homens sem amanhã...
légua a légua
conquistando o caudal do futuro...
Vi-os nas ondas tenebrosas
enfrentando e conquistando
Sim,
Vi nas noites de N'djimpol
sonho mamãe terra
sonho compassos rítmicos no capinzal
dilatando a fé do homem-terra
o horizonte e o brilho das nossas mãos.
Oiço o grito das brisas loiras...
na imensidão farta dos campos
sim mamãe terra
firmemente sonho
na certeza gritante
de sermos loiros e fortes
como espigas e o sol
fortes e loiros…
Mamãe terra
Sonho mas juramos-te!
vi a virtude dos homens sem amanhã...
légua a légua
conquistando o caudal do futuro.
Vi-os nas ondas tenebrosas
enfrentando e conquistando!
Vi braços robustos e livres
sonho campos loiros
espigas dardejando ao sabor do vento
brisas e pássaros cantando
sol e flautas beijando o suor fecundante.
Nas noites de N'djimpol
Vi a virtude dos homens sem amanhã...
légua a légua
conquistando o caudal do futuro...
Vi-os nas ondas tenebrosas
enfrentando e conquistando
Sim,
Vi nas noites de N'djimpol
sonho mamãe terra
sonho compassos rítmicos no capinzal
dilatando a fé do homem-terra
o horizonte e o brilho das nossas mãos.
Oiço o grito das brisas loiras...
na imensidão farta dos campos
sim mamãe terra
firmemente sonho
na certeza gritante
de sermos loiros e fortes
como espigas e o sol
fortes e loiros…
Mamãe terra
Sonho mas juramos-te!
Hélder Proença
(Hélder Proença nasceu no dia 31 de Dezembro de 1956. Morreu em 2009.)
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