Função
Royalino é o sapo humano.
Salta, espantado, galga á mesa.
A multidão do vasto circo está silenciosa,
Mastigando apenas.
Espanto num momento.
O bombo explode surdo em surdo som.
Royalino rola e se desloca em movimentos rápidos.
(As pernas estão voltadas para o ar.
E as mãos curvadas para baixo).
Depois muda de posição e vira finalmente
Num montão de membros tortos sobre o peito.
A multidão, como se fosse um olho só, move-se contente.
Vem o palhaço, dá uma gargalhada e leva
aquilo tudo para a barraquinha.
A música rebenta num dobrado chula, e o povo
diz que tudo é velho, sim, senhor.
Royalino é o sapo humano.
Salta, espantado, galga á mesa.
A multidão do vasto circo está silenciosa,
Mastigando apenas.
Espanto num momento.
O bombo explode surdo em surdo som.
Royalino rola e se desloca em movimentos rápidos.
(As pernas estão voltadas para o ar.
E as mãos curvadas para baixo).
Depois muda de posição e vira finalmente
Num montão de membros tortos sobre o peito.
A multidão, como se fosse um olho só, move-se contente.
Vem o palhaço, dá uma gargalhada e leva
aquilo tudo para a barraquinha.
A música rebenta num dobrado chula, e o povo
diz que tudo é velho, sim, senhor.
"Pátria Morena", Martins de Oliveira
(Martins de Oliveira nasceu no dia 21 de Junho de 1896. Morreu em 1975.)
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