Poema de longe
Acendo um cigarro
e ponho-me a olhar
as casas que se elevam pela encosta…
Longe,
o Sol morre numa lagoa de sangue…
Entristeço-me.
Meus sonhos tornaram-se em nada,
minhas ambições nunca passaram de planos,
meus enlevos de amor nunca passaram de ânsias.
"Poemas de Longe", António Nunes
(António Nunes nasceu no dia 9 de Dezembro de 1917. Morreu em 1951.)
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