sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

António Nunes

Poema de longe

Acendo um cigarro
e ponho-me a olhar
as casas que se elevam pela encosta…


Longe,
o Sol morre numa lagoa de sangue…


Entristeço-me.

Meus sonhos tornaram-se em nada,
minhas ambições nunca passaram de planos,
meus enlevos de amor nunca passaram de ânsias.


"Poemas de Longe", António Nunes

(António Nunes nasceu no dia 9 de Dezembro de 1917. Morreu em 1951.)

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