Rais parta a moda dos votos de "santo Natal". Rais parta o vírus. Parece que não chegava o desejo de "feliz Natal", a encomenda de "bom Natal", parece que não era suficiente. Não, agora pregam-me com o "santo Natal", esfregam-mo no focinho. Está certo os meus dois amigos padres que me fazem sempre questão de "santo Natal", são padres, é-lhes de direito e de ofício, estão perdoados. Agora outros, certos e determinados, venais, filisteus, alguns até concubinados, criaturas que não vão à missa, que não rezam o terço, que acham que o Te Deum joga no Sporting, que tampouco sabem quantas são as pessoas da Santíssima Trindade, virem-me com o "santo Natal", sem sequer suspeitarem do que a coisa quer dizer, isso eu não deixo passar. E portanto aqui fica o meu protesto, amém.
(Penitência recomendada: dizer em voz alta, e para toda a família, cento e cinquenta vezes, seguidas, "esfregam-mo no". E setenta e sete flexões...)
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