Quando as flores começam a nascer
Quando as flores começam a nascer
naquele rio vermelho
um sorriso verde caminhará pé ante pé
naquela margem pantanosa
e todas as bocas beberão uma nova água
de fé e esperança
naquele rio vermelho
um sorriso verde caminhará pé ante pé
naquela margem pantanosa
e todas as bocas beberão uma nova água
de fé e esperança
Ninguém naufragará. Jamais!...
ninguém calará seu último grito
no carmesim líquido que deveria ser nossa pomba.
Com dor sufocante
na água que deveria ser nossa criança
ninguém perecerá perante o monstro criminoso
que a turva e a violenta!
ninguém calará seu último grito
no carmesim líquido que deveria ser nossa pomba.
Com dor sufocante
na água que deveria ser nossa criança
ninguém perecerá perante o monstro criminoso
que a turva e a violenta!
Nem Titina dormirá sem fôlego
com a última recordação póstuma
longe da tumba vivente do Mestre.
Quando as flores começam a nascer
naquele rio vermelho
a hora será de ressurreição
e o dia será de glória!
com a última recordação póstuma
longe da tumba vivente do Mestre.
Quando as flores começam a nascer
naquele rio vermelho
a hora será de ressurreição
e o dia será de glória!
"Não Posso Adiar a Palavra", Hélder Proença
(Hélder Proença nasceu no dia 31 de Dezembro de 1956. Morreu em 2009.)
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