Florbela Espanca
Florbela Espanca nasceu a 8 de Dezembro de 1894, em Vila Viçosa, e morreu a 8 de Dezembro de 1930, em Matosinhos. Tinha 36 anos. A casa onde a poetisa viveu, trabalhou e morreu, na matosinhense Rua 1.º de Dezembro, está à venda.
Foto Hernâni Von Doellinger |
Hernâni
ResponderEliminarEsta dói. Mas é que dói mesmo...!!!
Em 2008, por razões que bem conheces, "entrei na vida da Poetisa, daí para cá ficamos amigos".
A esta hora Florbela Espanca estará dando voltas na tumba por causa desta maldade. Ora eu, não gosto, que façam mal aos meus amigos. Sempre que por lá passava, entristecia-me o estado de degradação que a casa denunciava, mas sempre pensei que, as pessoas que estão à frente da Cultura em Matosinhos (Cidade que amo)arranjassem uma solução digna para esta questão. Dizem-me, que a Autarquia não tem dinheiro nem para mandar rezar uma missa pela Poetisa... até por não ser da cor da escumalha que ocupa o Poder em Portugal, mas se tomassem uma qualquer iniciativa, no sentido de bater à porta dos corações que Amam Florbela Espanca e a Cultura em geral, por certo não chegaria-mos a este estremo
Obrigado por esta triste notícia.
Gaspar de Jesus
Em 2008, o fotojornalista Gaspar de Jesus apresentou na Biblioteca Municipal de Matosinhos a exposição "Cumplicidades - Um olhar sobre Florbela Espanca", resultado de um amadurecido projecto de viagem, procura, estudo e recolha. Perdeu quem não viu.
EliminarA excelência do ofício de Gaspar de Jesus pode ser visitada no blogue Arte Fotográfica, com o endereço http://gaspardejesus.blogspot.pt/
- Eu gosto muito de cultura - diz o Zé ao Guilherme, que responde:
Eliminar- Eu também. Tenho um bocado de terreno nas traseiras da minha casa e cultivo lá umas alfaces fantásticas...
Inventei esta história para não escrever coisas piores. Mas um indivíduo que gasta (ou quer gastar) milhões a financiar dois clubes de futebol e não tem dinheiro para cuidar de uma casa que poderia (deveria) ser um museu, não merece outro destino que não seja a cultura da alface. E já deve ser de mais para ele.
Um abraço para o Gaspar e para si.
M. Flórido
Obrigado, M. Flórido. Abraço.
EliminarBoa tarde: Matosinhos está a ficar na mira do alvo das críticas, nos mais diversos aspectos,(neste caso na Cultura), porque se nota uma política do faz de conta, timoneiros cansados e prestes a desistir... é ver as ruas da cidade, maltratadas,(o caso das lajes de Brito Capelo e da Marginal junto á praia de Matosinhos é de rir, não fosse o perigo para nós transeuntes), o prédio da Av.Villagarcia de Arosa que impede há anos o trânsito numa das vias; hoje no Público vem uma reportagem bem oportuna a denunciar alguns destes casos mais visiveis, e um pormenor delicioso que acontece com as placas alusivas ás inaugurações, ou seja, as antigas são removidas de vez e colocadas as novas só com um nome de autor!Um apagamento total do passado! Rídiculo é o mínimo que eu diria! Quanto mais na área da Cultura...está a ser difícil a Cidadania com alguma intelectualidade na nossa Cidade! E não culpem só a crise...
ResponderEliminarCumprimentos,
Jorge madureira
Obrigado, caro Jorge Madureira, pela visita e pelo comentário.
Eliminar"O mesmo é que lançar flores ao vento!"
ResponderEliminar"A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida..."
"A nossa casa, Amor, a nossa casa!
Onte está ela, Amor, que não a vejo?
Na minha doida fantasia em brasa
Costrói-a, num instante, o meu desejo!"
Caro Hernani, mais um atento e nobre comentário, e outro museu que se que se perde! Eugénio diria: "Hábito onde o ar dói" Bem haja!
Muito obrigado. As visitas e os contributos do caro amigo é que enobrecem este blogue despretensioso e que, como decerto já verificou, muitas vezes nem se leva a sério. Volte sempre, por favor.
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