Mas que esplêndida manhã de sábado! Ruas sem altifalantes nem buzinões, camiões de recolha do lixo numa inusitada lufa-lufa, ecopontos num brinquinho, senhores varredores que se multiplicam aparecidos de parte incerta, a terra e a areia arrastadas pela tempestade nocturna para passeios e estradas já cá não estão, só as marcas, para que se saiba, a polícia municipal, inesperadamente discreta e cabisbaixa, nem sequer sai dos carros, por forma a evitar sarilhos vá-se lá saber a quem. Que sossego! Que limpeza! Que bom que é hoje ser véspera! Que bom que é amanhã ser dia daquilo de que não se pode falar hoje!...
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