O Ventura acumula
Tinha olho para a política. Um. Nascera zarolho, coitadinho, mas 
nunca se ficou. Na escola faziam pouco dele, diziam-lhe, no gozo, "Toma 
sentido: um olho no burro, outro no Ventura". Ele respondia, sem 
pestanejar, "Um olho chega: o Ventura acumula"...
Falou-se aqui atrasado, e pelas melhoríssimas razões, de Artur Quaresma, antiga
 glória do Belenenses, internacional português, homem vertical e limpo, e
 quase tio-avô de Ricardo Quaresma
 por engano. Conheci Artur Quaresma, vejam lá a sorte que tenho na vida!
 Escrevi duas insuficientes linhas sobre essa extraordinária figura no 
dia 3 de Dezembro de 2011: "Morreu Artur Quaresma, um senhor!, que 
treinou o meu Fafe na época de 1972/1973. É um pormenor, que as notícias
 vão certamente esquecer. Eu não."
Há quase nove anos.
Já há pão, já há peixe. Falta o milagre. 
Notícias do des-con-fi-na-men-to. A minha peixaria reabriu. E era o que me fazia mais
 falta. Mais até do que o pão. Agora toda a gente faz pão em casa, um 
pão que não presta para nada, mas é moda e dá na televisão. Até a 
namorado do meu filho faz pão e traz, e por acaso, excepção que confirma
 a regra, até é um pãozinho que nos tem sabido muito bem. Infelizmente 
ainda não há máquinas para fazer peixes em casa. Que eu saiba.
Uma questão de tamanho
No dia 11 de Maio de 1672, o rei de França Luís XIV, o Grande, invadiu 
os Países Baixos. Quando lá chegou, os holandeses perguntaram-lhe, 
indignados: - Porque é que não te metes com alguém do teu tamanho?...
O Homem de Gelo
O calcanhar-de-aquiles do Homem de Gelo era o Verão. Assim um bocado como o Ferrero Rocher...
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