Olhou para o relógio, meio-dia. Ou meia-noite, quem sabe. Pareceu-lhe ter passado uma hora bem medida e olhou outra vez para o relógio, meio-dia. Ou meia-noite, quem sabe. Deixou correr mais uma longa hora contada pelos dedos e encarou novamente o relógio, meio-dia. Ou meia-noite, quem sabe. Há duas horas que o relógio não lhe dava nem mais um minuto. Pensou: morri.
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