Pareciam-me referências a vários estados de espírito - misto de estranho diário, dissertações diversas, e, por fim, certos trechos de crônica, parecendo autobiográfica. Foi apenas um primeiro relance - um primeiro contato - mas tremendamente comunicativo - e com frases despontando e encadeadas, que me eram até velhas conhecidas - como se há muito não tivesse pensado ou lidado com aquelas direções - como se tivessem estado sempre dentro de mim - adormecidas - mas que, agora despertadas por aquele encontro, eram flagrantes como se partidas de mim. Que coincidência seria aquela?
"O Inútil de Cada Um", Mário Peixoto
(Mário Peixoto nasceu no dia 25 de Março de 1908. Morreu em 1992.)
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