A minha mãe ouviu um too
Liguei esta manhã à minha mãe, para a bênção
semanal, e a minha mãe disse-me que estava um frio de rachar em Fafe,
daquele frio que parece que "já passou por muita neve", portanto fora de
prazo, e que por volta das seis, sete horas ouviu um too. Não um tolo sem éle - um too. A minha mãe
ficou muito admirada por ser só um. Ainda admitiu, a rir-se com os
botões, que fosse uma bomba, mas não, o que ouviu foi mesmo um too,
tinha a certeza.
É este falar antigo,
escorreito, musical, tão galego nosso, que me apaixona tanto, e
suspeito e lamento que sejam já poucos os que o guardam em Fafe.
Atenção: a minha mãe falou bem. A minha mãe fala sempre bem. Toar é
sinónimo de trovejar e portanto um trovão é um too. Lê-se e diz-se tôo e
não tu, à estrangeira. A minha mãe ouviu um too e deram-me umas
saudades desgraçadas...
Filmes
Não vá em fitas! Máscara de ferro é uma coisa, testa-de-ferro é outra.
Vademetro!
Disseram-lhe - Vá de metro, Satanás! E ele foi. Saiu na estação do Bolhão e apanhou o 401 para São Roque.
Santinho!
Viva!
Viva Portugal!
Viva a República e a Monarquia!
Viva a Igreja e a Maçonaria!
Viva a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de
Santo António, não desfazendo de todas as outras associações
humanitários de bombeiros voluntários do resto do País que têm nome mais
curto, como, por exemplo, Fão ou inclusivamente Freixo de Espada à Cinta!
Viva!
Viva císsimo!
Viva mente!
Viva quente!
Vá para dentro!
Viva! Viva!
Viva quem tem pêlos na barriga
e quem os abaixo tem
que viva também!
Viva cidade!
Viva Villa!
Viva Zapata!
Viva México!
Arriba, arriba! Ándale, ándale!
Viva Las Vegas!
Ó Elvis, ó Elvis, bisavós à vista!
Viva!
Santinho!
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