A ordem dos factores nem sempre é arbitrária
- O meu problema foi deitar as canas e apanhar os foguetes - explicava o maneta.
Assim e assado
- Há dias assim...
- E dias assado?
- Assado, não. Só aos domingos.
Não há condições
As condições reuniram. Verificada a falta de quórum, cada condição foi à sua vida...
Rio-me por tudo e por nada
Gosto das escorregadelas em casca de banana. É humor de casca-grossa.
Mas prefiro os trambolhões em pele de cereja - piada fina. A vida é uma
comédia e há quem não saiba...
Conversa de mulheres
- E eu disse-lhe: foi assim, assim, assim...
- Disse?
- Disse.
- Não me diga...
- Disse.
Achei uma carteira
Achei uma carteira e dirigi-me ao polícia mais próximo. O polícia
disse-me educadamente mas para que é que eu quero esta merda, ó
excelentíssimo indivíduo? Para acender o caralho do cigarro, ó ilustre
autoridade, expliquei eu não menos cortês. Efectivamente a carteira era
de fósforos.
Remédio santo
Eu tinha um problema: enfiava-me no guarda-fatos a comer nozes, o que me
provocava imensas aftas. Fui ao médico: mandou-me comprar um baú para
substituir o guarda-fatos e tenho andado muito bem.
Comida, carros e gajas
- Eh pá, vocês só falam de comida!... - estão sempre a acusar-nos, a
nós, aos do Norte. E sem razão. Na verdade, nós, os do Norte, somos tão
capazes de manter conversas interessantes e profundas sobre gajas e
carros como o resto dos portugueses.
Com os copos não há meias medidas
Há duas posições fundamentais nos copos: o copo cheio e o copo vazio. Ao
copo cheio dá-se-lhe um beijinho e o copo vazio deve ser absolutamente
escorropichado. O resto é conversa.
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