segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Parece que o CDS não deixa

Avelino Ferreira Torres convidou-se para candidato do CDS à Câmara do Marco de Canaveses e aceitou. Eu, mal soube da extraordinária novidade, perguntei: e o CDS deixa? Pois parece que não. De acordo com a primeira página do semanário Expresso deste fim-de-semana, "os mais altos responsáveis" do partido terão sido apanhados de surpresa pela candidatura do "polémico" Avelino e prometem "chumbar a ideia". É uma questão de "embaraço político", complementa o semanário Sol, metendo ao barulho o próprio Paulo Portas.
Ora bem. Primeiro: os "mais altos responsáveis" do CDS são muito distraídos. Dito de outra forma: os "mais altos responsáveis" do CDS são altamente irresponsáveis. Estavam à espera de quê, depois de, há pouco mais de um mês, terem apadrinhado a entronização de Ferreira Torres como dono do partido no Marco de Canaveses? Escrevi dono? Então escrevi bem.
Segundo: será que o CDS está mesmo contra a candidatura de Ferreira Torres? Estará a sério (à séria, se lido em Lisboa) ou é só para parecer. Porque, como todos sabemos, o CDS é um partido sobretudo de fachada. Escrevi fachada? Então escrevi bem.
Terceiro: e mesmo que o CDS esteja realmente contra a candidatura de Avelino Ferreira Torres, será que Ferreira Torres faz caso? E será que o Marco de Canaveses quer saber do que pensa o CDS da capital? Escrevi pensa? Então escrevi mal.

E agora um coisa completamente diferente: os "motivos de saúde" que levaram Daniel Campelo a sair do Governo já são, corrigidos pelo próprio, "motivos pessoais". Percebo. Escrevi autárquicas e Viana do Castelo? Não? Então devia ter escrito. E estimo-lhe as melhoras.

1 comentário:

  1. depois disso tudo aparece o nuno melo na tv a (não) comentar a nomeação do franquelim para secretário de estado, deixando ler nas entrelinhas que aquilo era uma palhaçada (e era), como se os tipos do cds fossem umas virgens...
    como disse e muito bem, aquilo é um partido de fachada.

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