sábado, 12 de maio de 2012

Ó Pedro, vai à merda outra vez, que eu já fui

O alegado primeiro-ministro disse, à entrada para um almoço, que mantém as suas afirmações sobre a sorte grande que é o desemprego em Portugal e que "o País está um bocadinho cansado das crises artificiais e desta tentativa de distorcer e de aproveitar qualquer coisa para querer fazer uma tensão enorme". E a seguir espalhou-se ao comprido a distorcer tudo o que tinha afirmado na véspera. A distorcer, ele. A descontextualizar, ele. A falar em nome de um país que não conhece de lado nenhum, ele. A criar uma crise artificial, ele, que não faz a mínima ideia do que anda a fazer e se calhar até agradece que o ponham no olho da rua, a ele, que nos desgoverna mas já está governado.
Eu bem não quero dar parte de fraco, mas estas canalhices ofendem-me. Primeiro, Passos Coelho chamou-nos piegas, ontem chamou-nos calões e desempregados mal agradecidos, hoje quer chamar-nos burros. O que é que lhe fizeram em pequenino? O que é que esta gajo tem contra as pessoas? O que é que o representante da troika em Portugal tem contra os Portugueses?

3 comentários:

  1. O Passinhos cresceu em pequenino em África num ambinete fascista superprotegido.

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  2. Os desempregados têm de ver a sua situação como “uma oportunidade para mudar de vida”. Adoptando uma “cultura de risco” poderão, por exemplo, enfiar um balázio na mona do primeiro-ministro. Com isso não só mudariam de vida como ajudariam os outros desempregados a livrar-se de alguém que em vez de ser uma solução para o problema é um problema para a solução.

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    1. Caro Orlando Castro,
      Cuidado com a metáfora, que, como sabes, é uma faca de dois gumes. E as armas, ainda que brancas, estão proibidas aqui no Tarrenego! São entregues ao xerife à entrada da cidade.

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