Foto RICARDO CASTELO |
Os militares do 25 de Abril não vão ao 25 de Abril. Solidários, Mário Soares e Manuel Alegre também não vão. Pedro Passos Coelho, alegado primeiro-ministro de Portugal, diz que assim ainda é melhor, até porque já está farto destas "figuras políticas" que o que querem é "assumir protagonismo em datas especiais". A marcha da desobediência civil avança até à Assembleia da República, onde conta chegar cerca das 0h20 - e as manifestações e concentrações estão proibidas por lei a partir das 0h30. No Porto, o projecto Es.Col.A ameaça tentar reabrir e reocupar a antiga escola primária da Fontinha, de onde foi despejado pela polícia na passada quinta-feira, com feridos e detenções. Ainda sob o efeito da adrenalina da greve de 22 de Março, a PSP avisa que agirá com tolerância zero em relação a todos os desfiles e acções de rua que não estejam "devidamente autorizados". Dito de outra forma: serão impedidos e desbaratados à nascença.
Caros amigos: a homenagem póstuma ao 25 de Abril promete. Se me dão licença, eu vou ali e venho já. Vinte e cinco de Abril sempre, nem que seja só às vezes!
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