José da Cruz Policarpo, cardeal patriarca de Lisboa, deu hoje uma manchete de todo o tamanho ao Jornal de Notícias: "Ninguém sai da política de mãos limpas". Três linhas imensas e definitivas, tão definitivas e tão imensas que só deixaram mais lugar para o futebol.
Não li a entrevista. Tenho José Policarpo como um homem sério. Sei que não é ele o responsável pelo astucioso descontexto-contexto do título do JN. Mas também sei que Policarpo é um cardeal e não um anjo, um anjinho que se deixe levar a dizer o que não quer aos jornalistas. Ele sabe muito bem o que diz e que efeitos pretende provocar. E aqui é que bate o ponto.
Consciente, sábio e justo como é, tenho a certeza absoluta de que José da Cruz Policarpo, cardeal patriarca de Lisboa, fez igualmente questão de realçar, nas suas declarações ao diário nortenho, que na Igreja também anda muita gente de mãos sujas.
De tal maneira que às vezes até se confundem, e me confundem!
ResponderEliminarj.
O ponto é que, insisto, tenho a certeza de que o patriarca falou disso. Só pode ter falado, não é?...
ResponderEliminarCheira-me que não! Poderes da água benta... tudo lava!
ResponderEliminarj.
Às tantas vamos ter mesmo que ler a entrevista. Ou então esperar que saia o filme.
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