O grande emprenhador
Não desfazendo, emprenhava sobretudo pelos ouvidos.
Na ponta da língua
"Puta que pariu", desabafou a visita. "Sala 5, cama 3", indicou a auxiliar hospitalar. 
Está dito!
É o que eu estou farto de dizer.
Está dito!
Diz que tal.
O grande prestidigitador
Era um mágico extraordinário: em vez de coelhos da cartola, tirava macacos do nariz.
Luto
Todas as noites dava o corpo ao Manifesto. Manifesto morreu, e ela nunca mais.
A minha sogra não dorme e acorda sobressaltada
À meia-noite ressonava. Às duas ressonava. Às três ressonava. Às quatro 
ressonava. Às seis ressonava. E às sete ressonava. Quando foi acordada, 
ai que susto!, para o pequeno-almoço fidalgo, na cama, cerca das oito, 
derivado a não incomodar, a minha sogra queixou-se de que não tinha 
pregado olho, esteve para morrer toda a noite. Evidentemente tenho de 
rever esta coisada da próstata, a minha próstata, ando a mijar vezes 
demais.
De mestre
"Pinocar ou pinoquiar?", perguntou o jovem mestrando em Carpintaria & Outras Artes Sexuais. "Depende", respondeu o velho professor de nariz adunco e face testicular.
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