A leitura do testamento cerrado do Sr. Napumoceno da Silva Araújo consumiu uma tarde inteira. Ao chegar à 150.ª página o notário confessava-se já cansado e interrompeu mesmo para pedir que lhe levassem um copo de água. E enquanto bebia pequenos golinhos, desabafou que de facto o falecido, pensando que fazia um testamento, escrevera antes um livro de memórias. [...]
"O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo", Germano Almeida
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