Lundu da marrequinha
Os olhos namoradores
Da engraçada iaiásinha,
Logo me fazem lembrar
Sua bela marrequinha.
Iaiá, não teime,
Solte a marreca
Senão eu morro,
Leva-me a breca.
Se dançando à brasileira,
Quebra o corpo a iaiásinha,
Com ela brinca pulando
Sua bela marrequinha.
Iaiá, não teime,
Solte a marreca
Senão eu morro,
Leva-me a breca.
Quem a vê terna e mimosa,
Pequenina e redondinha,
Não diz que conserva presa
Sua bela marrequinha.
Iaiá, não teime,
Solte a marreca
Senão eu morro,
Leva-me a breca.
Nas margens da Caqueirada
Não há só bagre e tainha:
Ali foi que ela criou
Sua bela marrequinha.
Tanto tempo sem beber...
Tão jururú... coitadinha
Quase que morre de sede
Sua bela marrequinha.
Francisco de Paula Brito
(Francisco de Paula Brito nasceu no dia 2 de Dezembro de 1809. Morreu em 1861.)
Sem comentários:
Enviar um comentário