Joaquim Pais Jorge deixou o emprego de secretário de Estado. Esteve lá um mês. Se se demitiu ou na verdade foi demitido, não interessa para esta história que é, desde o princípio, um chorrilho de mentiras. Mas o breve homem do Tesouro saiu a disparar em todas as direcções e com grande estardalhaço. É o último serviço que presta à ministra que o acoitou. E lealdade eu aprecio. Com tanta metralha pelo ar, e de cabeça enfiada na areia (que nos atiram), talvez esqueçamos enfim os malabarismos semânticos e swapicos de Maria Luís Albuquerque, essa perita em passa-culpas. Exactamente. A senhora é um eucalipto: seca e liquida tudo à sua volta, exuberando à pala da desgraça que semeia.
Por outro lado: e Rui Machete, o das habilidades com o BPN, também se safa, no meio da confusão? Era essa a ideia?
É Verão. Isto não está nada mal jogado, é preciso que se note. Mas política devia ser outra coisa. E Portugal devia ser um país.
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