Hermetismo
Aquela que vem, flor, diadema, pássaro,
E a balança das mãos e as asas dos poemas.
E a neve mais amada quando ela vem, tardia,
E os flocos - pâmpanos de de uma angústia de cristal,
E os passos da morte estalando na areia fina.
Ó flor, penacho de insecto,
Ó neve, diadema do tecto,
Opacas paredes.
E a tesoura do anjo recortando a flor da morte
Na sua exacta ambiguidade.
Aquela que vem, flor, diadema, pássaro,
E a balança das mãos e as asas dos poemas.
E a neve mais amada quando ela vem, tardia,
E os flocos - pâmpanos de de uma angústia de cristal,
E os passos da morte estalando na areia fina.
Ó flor, penacho de insecto,
Ó neve, diadema do tecto,
Opacas paredes.
E a tesoura do anjo recortando a flor da morte
Na sua exacta ambiguidade.
"O Eterno Instante", Nuno de Sampaio
(Nuno de Sampaio nasceu no dia 20 de Outubro de 1925. Morreu em 2005.)
(Nuno de Sampaio nasceu no dia 20 de Outubro de 1925. Morreu em 2005.)
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