Quando Bento XVI escangalhou o presépio
Joseph Ratzinger tinha 85 anos quando, em 2012, resolveu escangalhar o presépio. Tirou a vaca e o
burro, porque - dizia o então papa e actual contrapapa - no local do nascimento de Jesus "não havia
animais". Portanto também não havia ovelhinhas, o que quer dizer que
também não houve pastorinhos do deserto. Sobravam, isso sim, os três reis
magos. Gente fina, vinho de outra pipa. Reis. E magos (porque o
champanhe ainda não tinha sido inventado). Esses, é certo, estiverem lá,
em representação de toda a humanidade - segundo Bento XVI. Estiveram os
reis magos e os anjos cantadores.
Eu por acaso até era mais dado a acreditar no burro e na vaca do que na
mirabolante história de Gaspar, Melchior e Baltasar, uma boa linha média
para quem jogue em 4-3-3, mas que se há-de fazer? Mais de dois mil anos
a aquecerem o Menino com os respectivos bafos e é
este o pagamento que o burrinho e a vaquinha recebem.
Sempre atento às verdadeiras e mais urgentes necessidades do mundo e da
cristandade, Ratzinger, o reaccionário e intriguista, resolveu escangalhar o presépio. Estaria no seu
direito. Mas no meu não mexe! Tarrenego!
Jingle bells, jingle bells
jingle bells, jingle bells
obladi, oblada
babalhau, azeite e alho
tá-tará-tá-tá-tá-tá
adeste fideles
na-na-na, nana-nana
vinho na pipa, couves na horta
quem está salvo, salvo está
silent night, holy nigh
grândola vila morena
rapa-tira-deixa-põe
ó que pena, ó que pena
we wish you a merry christmas
morte que mataste lira
porompom pero, porompom
Uma da manhã, ei, bem bom
all i want for christmas is you
giroflé, giroflá, giroflé, flé, flá
o galo badalo, a galinha balbina
o pinto jacinto e o peru gluglu
Sem comentários:
Enviar um comentário