A ciência tem que se lhe diga e eu digo já que gosto muito daqueles estudos
pândegos que me aparecem de vez em quando nos jornais. Por exemplo: uma
investigação da Universidade de Aveiro concluía em Maio de 2012 que,
derivado aos exageros, a qualidade do sémen dos
estudantes diminui durante as chamadas semanas académicas. A pesquisa
deixou de lado a sempre inquietante questão da erecção impossível, mesmo
para quem consiga dar com a braguilha, e a controversa problemática do
alcance máximo dos jactos de vómito, já que o mijo nem tem discussão: é
pelas pernas abaixo.
Voltando ao essencial da coisa e aos números que não mentem, a realidade
é esta: durante festas como, verbi gratia, a Queima das Fitas do
Porto
(que costuma rebentar-me aqui à porta, enchendo de vomitado o Passeio
Atlântico, na beira-mar matosinhense, muito obrigado), regista-se, em
média, uma diminuição de 20 por cento na concentração de espermatozóides
dos estudantes afectados. No caso dos neurónios, digo eu, a redução é
de cem por cento.
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