Jacuzzi!
Contra a injustiça e a mentira, o indignado escritor tirou a roupa e gritou: - Jacuzzi! E entrou para a história.
Exactamente como se passou com o sumol, o panique, o pirex, a gilete, a chiclete, o cotonete, o jipe, o caterpílar, o cimbalino, o lego, o jacuzi, o taparuer, a vaselina, o velcro, o quispo, o curita, a lambreta, a vespa, a mobilete, a solarine, o botox, a licra, o filofax, o post-it, o x-acto, o rímel, o sonotone, a aspirina e as crocas - que eram marcas e passaram a ser coisas.
Actualmente os telemóveis também são codaques, e fazem o serviço praticamente sozinhos. Noutros tempos, cá entre nós, quando éramos turistas de pé-descalço e íamos de excursão visitar o Portugal dos Pequenitos, o nosso codaque era o garrafão de vinho. Sim, dizíamos que o garrafão era o codaque. Os japoneses lá com as máquinas fotográficas deles, sempre sorridentes e de cabeça a abanar, e nós, finos como alhos, com o de cinco litros a tiracolo ou atarraxado aos queixos, víamos tudo a dobrar e pelo mesmo preço.
Sem comentários:
Enviar um comentário