Foto Hernâni Von Doellinger |
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
domingo, 30 de dezembro de 2012
Paulo Rocha (1935-2012)
Foto GASPAR DE JESUS |
Queria dizer-lhe agora: gostei muito daquela conversa que uma vez quase tivemos na sala de embarque do aeroporto de Lisboa. O Paulo não sabe nem me conhece de lado nenhum, mas estivemos cadeira com cadeira e eu não tive coragem de lhe falar. De lhe dizer então: "Senhor Paulo Rocha, admiro-o. Muito obrigado pelo seu cinema, muitíssimo obrigadíssimo por ser cinema". Pensando melhor, creio que lhe disse, mas não consegui abrir a boca, e certamente por isso é que o Paulo não me respondeu, pelo menos que eu ouvisse. Só pode ter sido.
E queria pedir-lhe desculpa por não ter encontrado uma foto sua com o cachecol que lhe ficava tão bem. No aeroporto o Paulo estava de cachecol, é claro. Eu era o palerma sentado ao seu lado, vaidoso, nervoso, fala-barato mudo e sem cachecol. Está ver?
sábado, 29 de dezembro de 2012
Novo terminal de cruzeiros de Leixões já se vê
Foto Hernâni Von Doellinger |
O edifício onde vai funcionar a nova estação de passageiros do Porto de Leixões começa a mostrar-se para cá do paredão. As obras deverão ficar concluídas durante o ano de 2013.
Em 2012, o Porto de Leixões mais do que duplicou o número de passageiros em relação a 2011, tendo recebido alguns dos maiores e mais belos navios de cruzeiro do mundo. Mas não admira: Leixões é um porto de recordes.
O que se vê hoje da futura estação de passageiros dá apenas uma ideia grosseira do que ela vai ser quando estiver pronta. E vai ser assim:
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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
O burlão. Ponto final.
Artur Baptista da Silva é um burlão. Nicolau Santos não.
Artur fez-se passar por quem não é e disse verdades como punhos. Nicolau é um profissional sério e competente que falhou e, por linhas tortas, prestou um inestimável serviço ao País.
Artur Baptista da Silva é um burlão contumaz e porventura ambicioso. Mas, por mais macacadas que faça, nunca chegará aos calcanhares deste Governo. É burlão de menos.
Nicolau Santos é um jornalista. Só isso.
Artur fez-se passar por quem não é e disse verdades como punhos. Nicolau é um profissional sério e competente que falhou e, por linhas tortas, prestou um inestimável serviço ao País.
Artur Baptista da Silva é um burlão contumaz e porventura ambicioso. Mas, por mais macacadas que faça, nunca chegará aos calcanhares deste Governo. É burlão de menos.
Nicolau Santos é um jornalista. Só isso.
A língua portuguesa...
- Temos tomado a nossa medicação? - pergunta-me ela.
- Temos, temos, senhora doutora - respondo eu, que sou uma pessoa educada e um exemplar tomador de medicações.
- Temos feito o nosso exerciciozinho diário?
- Todos os dias, senhora doutora.
- Temos moderado a nossa alimentação?
- Que remédio, senhora doutora. O dinheiro já só dá para cascas de batatas.
- Ora ainda bem. Vamos lá ver como que é temos a nossa tensão - diz-me ela.
- Vamos a isso, senhora doutora, nem é tarde nem é cedo - digo eu, tirando o casaco e arregaçando a manga da camisa.
Vimos a tensão.
- Temo-la um bocadinho alta - informa-me ela, sem esconder a preocupação.
- Um bocadinho pouco ou um bocadinho muito, senhora doutora? - pergunto eu, também já um bocadinho muito à rasca.
- Bastante, bastante. Vamos meter este comprimidozinho debaixo da língua e vamos deitar um bocadinho ali - diz-me ela.
- Vamos lá então, senhora doutora. A senhora doutora primeiro, que eu gosto de ficar por cima - digo eu, que, repito, sou uma pessoa educada e exemplar tomador de medicações.
- Temos, temos, senhora doutora - respondo eu, que sou uma pessoa educada e um exemplar tomador de medicações.
- Temos feito o nosso exerciciozinho diário?
- Todos os dias, senhora doutora.
- Temos moderado a nossa alimentação?
- Que remédio, senhora doutora. O dinheiro já só dá para cascas de batatas.
- Ora ainda bem. Vamos lá ver como que é temos a nossa tensão - diz-me ela.
- Vamos a isso, senhora doutora, nem é tarde nem é cedo - digo eu, tirando o casaco e arregaçando a manga da camisa.
Vimos a tensão.
- Temo-la um bocadinho alta - informa-me ela, sem esconder a preocupação.
- Um bocadinho pouco ou um bocadinho muito, senhora doutora? - pergunto eu, também já um bocadinho muito à rasca.
- Bastante, bastante. Vamos meter este comprimidozinho debaixo da língua e vamos deitar um bocadinho ali - diz-me ela.
- Vamos lá então, senhora doutora. A senhora doutora primeiro, que eu gosto de ficar por cima - digo eu, que, repito, sou uma pessoa educada e exemplar tomador de medicações.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
O Pavilhão dos Desportos do Porto 3 (e fim)
O Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins de 1952 foi realizado ao ar livre. Ao fundo, talvez ainda um resto da cúpula central do verdadeiro Palácio de Cristal.
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domingo, 23 de dezembro de 2012
Iam chover pára-quedistas, mas esteve um rico dia
Hoje ia chover pára-quedistas na Praia de Matosinhos. Era a previsão e estava tudo preparado: um enorme círculo reservado no areal com um ponto de mira ao centro que era impossível falhar, uma manga de vento desbotada e preguiçosa, uma lancha da Polícia Marítima, logo a seguir à rebentação, para que o desse e viesse, a Cruz Vermelha, a PSP, a imprensa local, as câmaras da RTP e do Porto Canal, uma pequena multidão, e eu também, todos de nariz para o ar à espera da coisa. E estava um rico dia.
Eram pára-quedistas pais natais. O anunciado ponto alto da campanha Natal Solidário, promovida pela imparável António Parada, o presidente da Junta que trabalha todos os dias para ser presidente da Câmara. E se calhar merece. Leio que foi recolhida uma tonelada de alimentos para distribuir pelas famílias mais carenciadas. Dir-me-ão: a solidariedade-espectáculo é aviltante, fazer do Natal um carnaval é de mau gosto. Pois será. Mas tenho resposta para isso: tomem lá uma tonelada de comida e, já agora, as três prendas do post anterior, que também faziam parte da festa. Da campanha, quero dizer.
Mas de que é que eu estava a falar? Dos pára-quedistas pais natais, pois. Passou a avioneta e subiu quanto mais pôde para lhes dar o lanço necessário. Lá em cima, pontinhos apenas, para os lados da Senhora da Hora, muito para os lados da Senhora da Hora, saltou um, saltou outro, mais um e mais outro. Eram quatro, poucos para serem chuva, mas eu já disse que estava um rico dia.
E nós cá em baixo à espera, à espera, à espera. À esssss-peeeee-raaaaa! E os pára-quedistas, em vez de virem, iam. E de repente desapareceram. Desabaram em cheio na cidade, cada qual para seu canto, onde calhou, espalhando sustos e sinais de solidariedade. Um deles caiu em cheio no quintal da Dona Angelina, que gritou "Valha-me Deus!", convencida de que era o fim do mundo em pára-quedas e com dois dias de atraso.
A culpa foi do vento. Comigo as coisas não ficam assim e fui tirar satisfações com um dos caídos em parte incerta, trazido para o arraial por meios alternativos. Chama-se Pedro e gostei muito de o conhecer. Perguntei-lhe, sem paninhos quentes, "A culpa foi do vento?", e ele respondeu-me, sem papas na língua, "A culpa foi do vento". Portanto a culpa foi do vento. Vento contrário, inopinado, investiga-se agora se contratado à última hora pela facção guilhermista do PS matosinhense.
Os pára-quedistas estão todos bem. Se pelo menos um deles tem entrado por uma chaminé, seria um sucesso. Mas fica para a próxima. Entretanto, e descontada a demagogia, há uma tonelada de alimentos para quem mais precisa.
Eram pára-quedistas pais natais. O anunciado ponto alto da campanha Natal Solidário, promovida pela imparável António Parada, o presidente da Junta que trabalha todos os dias para ser presidente da Câmara. E se calhar merece. Leio que foi recolhida uma tonelada de alimentos para distribuir pelas famílias mais carenciadas. Dir-me-ão: a solidariedade-espectáculo é aviltante, fazer do Natal um carnaval é de mau gosto. Pois será. Mas tenho resposta para isso: tomem lá uma tonelada de comida e, já agora, as três prendas do post anterior, que também faziam parte da festa. Da campanha, quero dizer.
Mas de que é que eu estava a falar? Dos pára-quedistas pais natais, pois. Passou a avioneta e subiu quanto mais pôde para lhes dar o lanço necessário. Lá em cima, pontinhos apenas, para os lados da Senhora da Hora, muito para os lados da Senhora da Hora, saltou um, saltou outro, mais um e mais outro. Eram quatro, poucos para serem chuva, mas eu já disse que estava um rico dia.
E nós cá em baixo à espera, à espera, à espera. À esssss-peeeee-raaaaa! E os pára-quedistas, em vez de virem, iam. E de repente desapareceram. Desabaram em cheio na cidade, cada qual para seu canto, onde calhou, espalhando sustos e sinais de solidariedade. Um deles caiu em cheio no quintal da Dona Angelina, que gritou "Valha-me Deus!", convencida de que era o fim do mundo em pára-quedas e com dois dias de atraso.
A culpa foi do vento. Comigo as coisas não ficam assim e fui tirar satisfações com um dos caídos em parte incerta, trazido para o arraial por meios alternativos. Chama-se Pedro e gostei muito de o conhecer. Perguntei-lhe, sem paninhos quentes, "A culpa foi do vento?", e ele respondeu-me, sem papas na língua, "A culpa foi do vento". Portanto a culpa foi do vento. Vento contrário, inopinado, investiga-se agora se contratado à última hora pela facção guilhermista do PS matosinhense.
Os pára-quedistas estão todos bem. Se pelo menos um deles tem entrado por uma chaminé, seria um sucesso. Mas fica para a próxima. Entretanto, e descontada a demagogia, há uma tonelada de alimentos para quem mais precisa.
Pedro, o pára-quedista - Foto Hernâni Von Doellinger |
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sábado, 22 de dezembro de 2012
Uma boneca de festas boas
Manhã de sábado, A28, direcção Matosinhos-Viana do Castelo, um pouco antes da saída para Vila do Conde. À minha frente segue uma velha carrinha Renault 4L, de um cor-de-rosa altamente suspeito e vagaroso. Aproximo-me, com o fastio próprio dos condutores domingueiros que já não têm paciência para os condutores domingueiros, mas arrebita-se-me a atenção quando, mesmo em cima dela, leio os dizeres da viatura. São uns dizeres sugestivos e muitos, reclames açucarados a um loja de prazeres - sex-shop em português.
E vejo finalmente os ocupantes, ainda por trás: é o do volante e, ao lado, uma louraça da fazer parar o trânsito. Mas eu avanço. Avanço cuidadosamente para a ultrapassagem, olho para o gajo e o gajo sorri. E eu continuo a olhar (eu posso olhar e continuar a olhar, porque não conduzo, não sei) e o gajo continua a sorrir. A gaja não sorri, não me liga nenhuma, olha sempre em frente, tomando sentido à estrada, ainda mais loura do que há bocado e, reparo agora, tem uns lábios vermelhos e escarrapachados.
A minha mulher desliga o pisca e então é que se me faz luz. A gaja da catrel é uma boneca. Uma boneca mesmo, de plástico, uma boneca insuflável, de carregar pela boca. O gajo olha para mim e sorri cada vez mais, está a gostar da coisa. Não sei onde é que a gaja tem a mão.
Foi há oito dias, palavra de honra. E até vou ver se ela anda por lá hoje.
E vejo finalmente os ocupantes, ainda por trás: é o do volante e, ao lado, uma louraça da fazer parar o trânsito. Mas eu avanço. Avanço cuidadosamente para a ultrapassagem, olho para o gajo e o gajo sorri. E eu continuo a olhar (eu posso olhar e continuar a olhar, porque não conduzo, não sei) e o gajo continua a sorrir. A gaja não sorri, não me liga nenhuma, olha sempre em frente, tomando sentido à estrada, ainda mais loura do que há bocado e, reparo agora, tem uns lábios vermelhos e escarrapachados.
A minha mulher desliga o pisca e então é que se me faz luz. A gaja da catrel é uma boneca. Uma boneca mesmo, de plástico, uma boneca insuflável, de carregar pela boca. O gajo olha para mim e sorri cada vez mais, está a gostar da coisa. Não sei onde é que a gaja tem a mão.
Foi há oito dias, palavra de honra. E até vou ver se ela anda por lá hoje.
O Pavilhão dos Desportos do Porto
Mais três fotos com história. Tal como as da Ponte da Arrábida, "trouxe-as" de O Primeiro de Janeiro e desconheço-lhes o autor. Dizem respeito à construção do Pavilhão dos Desportos do Porto - hoje muito justamente chamado Pavilhão Rosa Mota. Comecemos pela maqueta.
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Feliz Natal e faz favor de desculpar
Os votos de boas festas andam muito chochos este ano. Complicados e chochos. São uns poeminhas a puxar ao sentimento, são uns "o melhor possível" muito envergonhados, são uns "nunca pior" do piorio, são uns seja o que Deus quiser embrulhados numa espécie de pedido de desculpas e, na verdade, desejos implícitos de infelicidade geral. São uma tristeza. Um choradinho que até mete nojo. Ai que saudades que eu tenho dos votos de um feliz Natal e um ano novo cheio de propriedades...
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Para bater no Sporting não são precisos tomates 2
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
As boas-festas do meu padrinho
O meu padrinho (esq.) e o meu pai, músicos da Banda de Revelhe |
O meu padrinho era sempre o primeiro. Entrávamos no mês de Dezembro, o telefone cá de casa tocava e eu sabia mesmo antes de atender: era o meu padrinho para nos desejar boas festas. Eu retribuía ligando-lhe duas ou três semanas depois, ao cair da noite de 24, já nos prolegómenos da ceia de Natal. O meu padrinho bem percebia a minha malandrice, mas fazia de conta que não. E no ano seguinte lá tornava ele à jogada de antecipaçãozíssima.
O meu padrinho era um homem muito bom. Tão profundamente bom que não sabia ser mau, mesmo quando queria ou precisava. Nessas ocasiões faltava-lhe a voz, soava a falso. E eu achava-lhe um piadão. E respeitava-lhe a bondade.
O meu padrinho chamava-se Américo e decerto por causa dele é que carrego este extraordinário nome de Américo Hernâni, que devia ganhar um prémio. Mas eu perdoo-lhe. Por outro lado, com um nome assim eu só podia dar portista. E dei. Foi a minha sorte. Agradeço ao meu padrinho.
O meu padrinho era meu tio, o meu tio Mérico. Era o irmão a seguir do meu pai. Depois havia o mais novo, o meu tio Zé da Bomba, que era da Bomba para distinguir do tio Zé de Basto.
O meu pai morreu num Natal gelado e francês, muito antes do tempo e sem aviso. E os irmãos resolveram ir ter com ele, uns anos mais tarde, primeiro um, depois o outro, como se também não tivessem mais nada para fazer por cá e estavam redondamente enganados.
Portanto já vamos a 18 e faltam-me as boas-festas do meu padrinho, é o que se passa. O primeiro agora é o meu primo Miguel, filho do tio Zé e também afilhado do tio Mérico. O Miguel ficou com a pasta e está certo: tinha de ser um Bomba. E eu gosto do Miguel. Mas... não é a mesma coisa.
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
As boas-festas do Centro de Saúde de Fafe
Chegou-me às mãos por acaso e não custa nada partilhar. O vídeo terá sido feito por um parente cá do je. Mais um "primo" que infelizmente não conheço, e a culpa é minha. Boa, Rafa!
Na parede do Tribunal de Barcelos
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domingo, 16 de dezembro de 2012
A extraordinária Ponte da Arrábida
Tenho cá em casa meia dúzia de cópias de fotografias da construção da Ponte da Arrábida, sobre o rio Douro, no Porto. "Trouxe-as" de O Primeiro de Janeiro antes daquilo tudo ir para o galheiro. São fotos históricas e extraordinárias, quase tão extraordinárias quanto a visionária obra de Edgar Cardoso, que então ergueu o maior arco em betão armado do mundo. Gostava de dar o nome do autor aos retratos. Se alguém me puder ajudar, agradeço. Amanhã há mais.
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sábado, 15 de dezembro de 2012
A anedota do ano: Relvas fala de "transparência"
Lisboa tem um Governo que, para além de incompetente e sem-vergonha, também é tolo. Hoje o Governo de Lisboa deixou Miguel Relvas falar de "transparência". Deixar Miguel Relvas falar já é um perigo, como vem sucessivamente preopinando o confrade e preopinante-geral da república, Marcelo Rebelo de Sousa. Mas deixar Miguel Relvas falar de "transparência" só pode ser piada. Piada de mau gosto.
A propósito do forrobodó das privatizações da REN, da EDP, da TAP, da ANA e da joana, o doutor da mula ruça disse que "foram processos de uma transparência total", "processos imaculados”. Rematando: "A transparência é um lema que o Governo assume em relação a todos". Pois é. "Transparência". Foi o Relvas que disse? É para rir, não é? Mas eu não rio.
A propósito do forrobodó das privatizações da REN, da EDP, da TAP, da ANA e da joana, o doutor da mula ruça disse que "foram processos de uma transparência total", "processos imaculados”. Rematando: "A transparência é um lema que o Governo assume em relação a todos". Pois é. "Transparência". Foi o Relvas que disse? É para rir, não é? Mas eu não rio.
O bispo que não gosta do nome da barragem
Há coisa de 20 anos, Fafe fez o milagre de construir uma barragem a partir de um rio que era tudo menos um rio. Só visto na altura: era um ribeiro. Mas nasceu a Barragem de Queimadela, com onze hectares de albufeira e espaço verde a fartar para quem gosta da natureza e do desporto que dá saúde.
A Barragem de Queimadela passou a ser um justificado motivo de orgulho fafense, um chamariz de visitantes, um ponto de encontro de famílias piqueniqueiras ou campistas, dos amantes das caminhadas, dos praticantes de actividades mais ou menos náuticas e não poluentes, tipo pesca, windsurf, slide, rappel ou parapente, segundo leio. Creio que não me engano se acrescentar que foi na Barragem de Queimadela que os bombeiros de Fafe se fizeram mergulhadores.
Que se segue: fiquei hoje a saber que o nome da Barragem de Queimadela é "um abuso", "uma confusão geográfica, histórica e administrativa". D. Joaquim Gonçalves, bispo emérito de Vila Real, garante que a Barragem de Queimadela está localizada em território da freguesia de Revelhe. E mais diz: que "nunca houve ali nenhum terreno ou povoação com o nome de «queimadela»" e que "manter as coisas como estão será prolongar uma fraude e uma violência que não honra ninguém, nomeadamente as autoridades". Uma fraude. Uma violência...
É preciso que se note: Queimadela é (até ver) outra freguesia de Fafe, confinante com Revelhe, e D. Joaquim será um revelhense dos sete costados, pelo menos agora que está reformado e tem vagar para isso.
Não sei em que circunstâncias ou a que propósito o prelado falou e disse (ou escreveu). Cinjo-me ao que acabo de ler na capa do jornal Notícias de Fafe, que anda com Revelhe debaixo de olho, e na sinopse adiantada online por Jesus Martinho.
E não sei mais isto: se a Barragem de Queimadela fica mesmo em Queimadela ou em Revelhe. Até hoje eu pensava que fosse em Queimadela, como o próprio nome indica, mas também acreditava que o Menino Jesus nasceu entre o burrinho e a vaquinha e afinal o Papa desfez-me o presépio no outro dia. Agora, estragar um cartaz turístico de vinte anos, passar a chamar Barragem de Revelhe à Barragem de Queimadela é que não lembraria ao diabo, com perdão do senhor bispo. Portanto
(antes que a Câmara Municipal tenha a brilhante ideia de colocar à discussão pública a localização ou deslocalização daquela água toda e arredores)
proponho o seguinte: para que D. Joaquim Gonçalves não se amofine com miudezas e, como bispo da Igreja Católica, possa enfim concentrar-se nas verdadeiras violências deste mundo, quando lá formos passamos a dizer:
- Vou a Revelhe. Queres vir?
- A Revelhe?
- Sim. À Barragem de Queimadela.
A Barragem de Queimadela passou a ser um justificado motivo de orgulho fafense, um chamariz de visitantes, um ponto de encontro de famílias piqueniqueiras ou campistas, dos amantes das caminhadas, dos praticantes de actividades mais ou menos náuticas e não poluentes, tipo pesca, windsurf, slide, rappel ou parapente, segundo leio. Creio que não me engano se acrescentar que foi na Barragem de Queimadela que os bombeiros de Fafe se fizeram mergulhadores.
Que se segue: fiquei hoje a saber que o nome da Barragem de Queimadela é "um abuso", "uma confusão geográfica, histórica e administrativa". D. Joaquim Gonçalves, bispo emérito de Vila Real, garante que a Barragem de Queimadela está localizada em território da freguesia de Revelhe. E mais diz: que "nunca houve ali nenhum terreno ou povoação com o nome de «queimadela»" e que "manter as coisas como estão será prolongar uma fraude e uma violência que não honra ninguém, nomeadamente as autoridades". Uma fraude. Uma violência...
É preciso que se note: Queimadela é (até ver) outra freguesia de Fafe, confinante com Revelhe, e D. Joaquim será um revelhense dos sete costados, pelo menos agora que está reformado e tem vagar para isso.
Não sei em que circunstâncias ou a que propósito o prelado falou e disse (ou escreveu). Cinjo-me ao que acabo de ler na capa do jornal Notícias de Fafe, que anda com Revelhe debaixo de olho, e na sinopse adiantada online por Jesus Martinho.
E não sei mais isto: se a Barragem de Queimadela fica mesmo em Queimadela ou em Revelhe. Até hoje eu pensava que fosse em Queimadela, como o próprio nome indica, mas também acreditava que o Menino Jesus nasceu entre o burrinho e a vaquinha e afinal o Papa desfez-me o presépio no outro dia. Agora, estragar um cartaz turístico de vinte anos, passar a chamar Barragem de Revelhe à Barragem de Queimadela é que não lembraria ao diabo, com perdão do senhor bispo. Portanto
(antes que a Câmara Municipal tenha a brilhante ideia de colocar à discussão pública a localização ou deslocalização daquela água toda e arredores)
proponho o seguinte: para que D. Joaquim Gonçalves não se amofine com miudezas e, como bispo da Igreja Católica, possa enfim concentrar-se nas verdadeiras violências deste mundo, quando lá formos passamos a dizer:
- Vou a Revelhe. Queres vir?
- A Revelhe?
- Sim. À Barragem de Queimadela.
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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
As boas-festas do casal Silva
Aníbal e Maria tornaram a desejar-nos um ano "tão bom quanto possível". Isto é: para 2013, o mesmo que em 2012. Muito obrigado, pela parte que me toca. Para o casal de Belém, eu faço votos de um ano cheio de saúde, felicidade e muitas reformas. E deixo aos dois, do fundo do coração, um pequeno presente de Natal:
Sem que discurso eu pedisse,
ele falou, e eu escutei.
Gostei do que ele não disse;
do que disse não gostei.
António Aleixo
Sem que discurso eu pedisse,
ele falou, e eu escutei.
Gostei do que ele não disse;
do que disse não gostei.
António Aleixo
Eric Schmidt, português honoris causa
Eric Schmidt, presidente da Google, diz que está muito "orgulhoso" por ter recorrido a paraísos fiscais para fugir aos impostos. De acordo com as notícias, Schmidt terá montado um esquema que permitiu ao gigante da Internet poupar milhares de milhões de euros.
Chama-se a isto vigarice? Não. "Chama-se capitalismo. Nós somos orgulhosamente capitalistas. Não faço qualquer confusão sobre isso", explicou Schmidt.
Eu não sabia, mas este americano é mesmo muito português e mestre de muitos portugueses. É dos nossos. Merece que o nosso Governo lhe conceda a cidadania honorário e que as nossas universidades o cubram de doutoramentos.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
O InterRail do bacalhau segundo o Expresso 2
Um leitor do Tarrenego! acusa-me de ter feito batota no meu texto O InterRail do bacalhau segundo o Expresso. Diz ele que a fotografia que eu reproduzi não é a que foi usada pelo semanário de Francisco Pinto Balsemão. Está enganado o leitor. Aqui lhe deixo o "recorte" da notícia sobre os bacalhaus de Ílhavo tal qual saiu no sítio do jornal.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
A melhor opção segundo Mira Amaral
A melhor opção para os portugueses competentes é emigrar, disse Mira Amaral, presidente do banco BIC. "Eu obviamente fico", acrescentou o antigo ministro da Indústria dos governos de Cavaco Silva.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Os nossos bispos, a pedofilia e a hipocrisia deles 2
Manuel Morujão, padre porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, continua a falar demais e a falar de menos. Agora a propósito da pedofilia no interior da Igreja. É. Não têm emenda os nossos bispos: dão um passinho em frente e logo dois passos atrás. Não têm emenda e não têm perdão.
Salvemos o gaivotal da Praia de Matosinhos!
Foto Hernâni Von Doellinger |
O estuário da ribeira da Riguinha e Carcavelos é a principal atracção turística da Praia de Matosinhos. E tem um valor ecológico incalculável. Mas não está legalmente protegido e essa omissão é um perigo. Vamos admitir que, por absurdo, algum maluco episodicamente com poder se lembrava de subterrar o curso de águas, introduzindo-o directamente no oceano: assim se destruiria um dos mais interessantes e bem frequentados gaivotais da costa portuguesa. Estão a ver o desastre?
Mais uma pergunta, já agora, e esta dirigida a quem manda, mas upa upa: para quando a criação da Reserva Natural do Gaivotal da Praia de Matosinhos? Era uma garantia, ficava o assunto resolvido.
A este santuário, estrategicamente localizado mesmo aos pés da famosa Anémona da Olá, as gaivotas acorrem aos milhares e ao cheiro. Porque a Riguinha cheira. O estuário da Riguinha e Carcavelos parece a desembocadura de um esgoto. A Riguinha tem tudo para ser um bom esgoto, mas é uma ribeira de papel passado. Quando chove, a ribeira alimenta-se das sarjetas das ruas e as gaivotas agradecem. As águas são gordurosas e amiúde recheadas, são ora pretas ora castanhas, sobretudo castanhas. E as gaivotas apreciam. E todo este património não se pode perder.
As gaivotas, que têm merda na barriga mas não na cabeça, não se acreditam que a Riguinha é uma ribeira. Acham que é um esgoto. E eu até as compreendo.
Foto Hernâni Von Doellinger |
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
DSK: este nunca me enganou
Dominique Strauss-Kahn vai pagar não se sabe quanto para se livrar das acusações de Nafissatou Diallo. Em tribunal, os dois fizeram um acordo secreto. E ficam ambos muito bem. Ele, que nunca me enganou, deita de vez a justiça americana para trás das costas e, podre de rico, vai apalpar pachachas para outro lado. E ela, com os milhões que recebe, já está de honra lavada e outra vez praticamente virgem.
domingo, 9 de dezembro de 2012
O interRail do bacalhau segundo o Expresso
A novidade é dada pelo seriíssimo semanário Expresso. "Trinta bacalhaus juvenis noruegueses viajam segunda-feira para Portugal, a caminho do novo tanque do Museu Marítimo de Ílhavo."
O jornal de Francisco Pinto Balsemão esclarece que este "é o segundo lote de bacalhaus a viajar para Portugal, depois de, no início da semana passada, outros trinta bacalhaus terem morrido congelados pelo caminho."
A notícia tem um título piadético: "Vêm aí mais bacalhaus para Ílhavo". E tem também uma fotografia que é um mimo, quando se espera que, desta vez, os jovens bacalhaus noruegueses cheguem cá vivos e de boa saúde. A foto, com legenda e tudo, é esta:
O jornal de Francisco Pinto Balsemão esclarece que este "é o segundo lote de bacalhaus a viajar para Portugal, depois de, no início da semana passada, outros trinta bacalhaus terem morrido congelados pelo caminho."
A notícia tem um título piadético: "Vêm aí mais bacalhaus para Ílhavo". E tem também uma fotografia que é um mimo, quando se espera que, desta vez, os jovens bacalhaus noruegueses cheguem cá vivos e de boa saúde. A foto, com legenda e tudo, é esta:
sábado, 8 de dezembro de 2012
Matosinhos e Florbela Espanca
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Quem quer tramar Medina Carreira?
Não gosto do estilo tremendista de Medida Carreira, a quem já chamei profeta do Apocalipse. Mas tenho bom remédio: não o ouço. Agora, se o estão a querer tramar, se o estão a querer calar, envolvendo-o maliciosamente nas trafulhices do caso Monte Branco, então eu sou por ele e acho isto tudo uma filhadaputice da pior espécie. Repito: se.
Sensato seria, pois, dizer: vamos, por enquanto, deixar a justiça trabalhar. Mas é exactamente esta parte que me inquieta.
Sensato seria, pois, dizer: vamos, por enquanto, deixar a justiça trabalhar. Mas é exactamente esta parte que me inquieta.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
É tudo uma questão de perspectiva
"Visto de fora, Portugal é moderadamente corrupto", diz o jornal Público. Mas visto por dentro está podre, digo eu.
Por outro lado, gostei muito da palavra escolhida - moderadamente. Quer-se dizer: para quem nos vê ao longe, somos um país de razoáveis vigaristas, uma pátria de trafulhas assim-assim. Até é amoroso, não é?
Por outro lado, gostei muito da palavra escolhida - moderadamente. Quer-se dizer: para quem nos vê ao longe, somos um país de razoáveis vigaristas, uma pátria de trafulhas assim-assim. Até é amoroso, não é?
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Fafe e a morte do poeta Augusto Fera
Fafe tem uma biblioteca municipal. E a Biblioteca Municipal de Fafe tem um blogue onde vai colocando algumas "notícias" a conta-gotas, bagatela para uma terra que não sossega de parir tanto poeta, escritor e historiador com obra feita e publicada. Os livros em Fafe saem ao ritmo dos pãezinhos da Parefa. E isso é bom.
A intelectualidade fafense é um bocado onanista, como quase todas as intelectualidades - incluindo as verdadeiras. As intelectualidades - sobretudo as de imitação - funcionam em circuito fechado. São uma espécie de clube restrito onde os seus poucos membros se incensam e invejam reciprocamente e principalmente se incensam a si mesmos. E cada qual elabora e publicita um conceito geral de notabilidade esgalhado à exacta medida do seu próprio perfil. Lá fora não há mundo. A felicidade suprema está no espelho, sempre à mão de semear. E isso pode não ser mau, embora faça calos.
O poeta Augusto Fera morreu faz hoje oito dias. Durante meio século espalhou a sua poesia pela imprensa local, fartou-se de ganhar prémios e no ano passado publicou o seu primeiro e único livro - "Cruz de Chumbo e Outros Poemas" -, num acto de justiça em boa hora praticado por José Mário Silva, presidente da Junta de Freguesia de Fafe, que editou a obra.
Confesso: não me revejo na estética da poesia de Fera, demasiado (diria) maneirista para o meu gosto, mas admirava-lhe o contínuo labor na procura das palavras, a intenção de chegar aos clássicos, o esforço, a ingenuidade às vezes, a seriedade na escrita e a honestidade na mensagem. Convenhamos, no entanto, que a minha opinião literária é aqui absolutamente irrelevante, até porque incompetente.
Conheci muito bem Augusto Fera. O homem sábio, simples e humilde. No meu tempo de miúdo e de Santo Velho, maravilhava-me a vê-lo dobrar a esquina do Palacete, em direcção à Ponte do Ranha, quando ele vinha da Fábrica do Ferro. Como é que ele, cego, conseguia? Como é que ele sabia que a esquina estava exactamente ali? Aquilo sempre me intrigou. Diziam-me que ele contava os passos, que via as horas com os dedos. Para mim, não: aquele homem era mágico. Pois se até fazia versos...
O poeta fafense Augusto Fera morreu há uma semana e a Biblioteca Municipal de Fafe não lhe dedicou uma única linha. No dia da morte do nosso poeta, o blogue da Biblioteca Municipal de Fafe destacou o Prémio Portugal Telecom de Valter Hugo Mãe. Também está bem.
Augusto Fera não fazia parte dessa plêiade de convencidos da vida que esgota a "cultura" fafense em genialidades de trazer por casa. Augusto Fera era a sério e era povo. Percebo, por isso, o intelectual silêncio à volta da morte do poeta. Silêncio quebrado, numa honrosa e justificada excepção, pelo blogue Sala de Visitas do Minho, de Artur Coimbra.
Não. O poeta Augusto Fera não era cego. O poeta, não! Outros serão.
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série Memórias de Fafe
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
domingo, 2 de dezembro de 2012
In memoriam
Foto Hernâni Von Doellinger |
Noite de 1 para 2 de Dezembro de 1947. O maior desastre marítimo ocorrido na costa portuguesa. Quatro traineiras naufragam entre a Aguda e Leixões. Morreram 152 pescadores. Ficaram 71 viúvas e mais de 100 órfãos. Hoje, a memória e a homenagem, 65 anos depois. Guilherme Pinto e António Parada presentes, cada qual para seu lado.
sábado, 1 de dezembro de 2012
O Expresso às vezes...
"Cada carro que passa na A24 custa 79 euros ao País", revela o semanário Expresso, em título, na sua primeira página. Portanto, é só fazer as contas, um carro custa 79 euros, dois carros custam 158 euros e 200 carros custam 15.800 euros. Ao País. Quer-se dizer: quantos mais carros passarem na A24, maior é o prejuízo, não é? Se não passar nenhum, fica ela por ela.
Eugénio Marinho candidato à Câmara de Fafe
Foto RUI DARIO CORREIA |
O advogado Eugénio Marinho é o candidato do PSD à Câmara de Fafe nas eleições autárquicas do próximo ano. Como combinado.
Agora: para uma candidatura que já o era antes de o ser e que anda há que tempos a trabalhar nas chamadas redes sociais, escolher um fim-de-semana para mandar cá para fora o "sim" oficial não me parece lá muito inteligente. Mas pronto, cada um sabe das suas agendas e dos seus compromissos...
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Organizem-se!
Passos Coelho recebeu hoje a TVI. Era um entrevista. Durante a qual o alegado primeiro-ministro relegou oficialmente Paulo Portas, o líder do partido parceiro de coligação, para a terceira posição do Governo. Por mais do que uma vez, Passos disse que o seu número dois é Vítor Gaspar, o incompetentíssimo ministro das Finanças. Mas não é. O Gaspar de Bruxelas é que é o número um do Governo. O número um, para mal dos nossos pecados. E o Passos é um mero chegamisso do Gaspar. Passos é um lamentável número de circo. Uma aberração. Não sabe sequer contar até três. E por causa destes gajos nunca acertarem com os números (nem sequer com os números uns dos outros) é que o Portugal do rés-do-chão está feito num oito.
Outra coisa: se o Portas vai engolir mais esta? Por acaso acho que não. Em Paulo Portas, o patriotismo tem o seu lugar, mas a vaidade ocupa um quarteirão.
Outra coisa: se o Portas vai engolir mais esta? Por acaso acho que não. Em Paulo Portas, o patriotismo tem o seu lugar, mas a vaidade ocupa um quarteirão.
Histórias da Guerra Colonial 2
"O enorme Onofre Varela (o tal "Salvador Daqui"), na sua pele de ex-combatente, irá contar uma história do "outro mundo" vivida por ele próprio, em Angola. Eu, como dessa não posso fugir, contarei a história do rádio e outras se, entretanto, não me cortarem o pio...
Quem
não conhece pode aproveitar para, pelo menos, ficar a conhecer uma
centenária agremiação, o Centro Republicano e Democrático de Fânzeres
(Gondomar).
Entretanto, um aviso à nação portista: a sessão está marcada para as 21h30, mas se calhar (digo eu...) só começará após o Braga-Porto, que aliás pode ser "degustado" na própria sede do Centro Republicano e Democrático de Fânzeres."
Entretanto, um aviso à nação portista: a sessão está marcada para as 21h30, mas se calhar (digo eu...) só começará após o Braga-Porto, que aliás pode ser "degustado" na própria sede do Centro Republicano e Democrático de Fânzeres."
Eu também acho que as chiclas estão caras
Conta o jornal Público: para atestar "o iminente colapso das farmácias", um farmacêutico de Guimarães mandou para a troika um "medicamento mais barato que pastilha elástica". Tem razão no protesto o "humilde" porém arguto boticário vimaranense - nada justifica que a pastilha elástica seja tão cara.
Augusto Fera (1939-2012)
Foto JESUS MARTINHO |
Morreu o poeta Augusto Fera. A notícia chega-me através do blogue Sala de Visitas do Minho, de Artur Coimbra.
(Ler mais em Fafe e a morte do poeta Augusto Fera)
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