P.S. - Publicado no meu blogue Mistérios de Fafe. Hoje é Dia Mundial dos Oceanos.
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domingo, 8 de junho de 2025
O nosso mar
Ou por outra. Os oceanos são na verdade seis: Atlântico, Pacífico, Índico, Glacial Árctico, Glacial Antárctico ou Austral e Barragem de Queimadela. O oceano Atlântico separa a Ásia e a Oceania da América. O oceano Pacífico separa a América da Europa, da Ásia e de África. O oceano Índico banha o sul da Ásia e separa África da Oceania. O oceano Glacial Árctico banha os arredores do Pólo Norte, entre limites da América, Europa e Ásia. O oceano Glacial Antárctico ou Austral circunda a Antárctida. A Barragem de Queimadela diz respeito às freguesias de Monte, Queimadela e Revelhe, evidentemente em Fafe.
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sábado, 15 de dezembro de 2012
O bispo que não gosta do nome da barragem
Há coisa de 20 anos, Fafe fez o milagre de construir uma barragem a partir de um rio que era tudo menos um rio. Só visto na altura: era um ribeiro. Mas nasceu a Barragem de Queimadela, com onze hectares de albufeira e espaço verde a fartar para quem gosta da natureza e do desporto que dá saúde.
A Barragem de Queimadela passou a ser um justificado motivo de orgulho fafense, um chamariz de visitantes, um ponto de encontro de famílias piqueniqueiras ou campistas, dos amantes das caminhadas, dos praticantes de actividades mais ou menos náuticas e não poluentes, tipo pesca, windsurf, slide, rappel ou parapente, segundo leio. Creio que não me engano se acrescentar que foi na Barragem de Queimadela que os bombeiros de Fafe se fizeram mergulhadores.
Que se segue: fiquei hoje a saber que o nome da Barragem de Queimadela é "um abuso", "uma confusão geográfica, histórica e administrativa". D. Joaquim Gonçalves, bispo emérito de Vila Real, garante que a Barragem de Queimadela está localizada em território da freguesia de Revelhe. E mais diz: que "nunca houve ali nenhum terreno ou povoação com o nome de «queimadela»" e que "manter as coisas como estão será prolongar uma fraude e uma violência que não honra ninguém, nomeadamente as autoridades". Uma fraude. Uma violência...
É preciso que se note: Queimadela é (até ver) outra freguesia de Fafe, confinante com Revelhe, e D. Joaquim será um revelhense dos sete costados, pelo menos agora que está reformado e tem vagar para isso.
Não sei em que circunstâncias ou a que propósito o prelado falou e disse (ou escreveu). Cinjo-me ao que acabo de ler na capa do jornal Notícias de Fafe, que anda com Revelhe debaixo de olho, e na sinopse adiantada online por Jesus Martinho.
E não sei mais isto: se a Barragem de Queimadela fica mesmo em Queimadela ou em Revelhe. Até hoje eu pensava que fosse em Queimadela, como o próprio nome indica, mas também acreditava que o Menino Jesus nasceu entre o burrinho e a vaquinha e afinal o Papa desfez-me o presépio no outro dia. Agora, estragar um cartaz turístico de vinte anos, passar a chamar Barragem de Revelhe à Barragem de Queimadela é que não lembraria ao diabo, com perdão do senhor bispo. Portanto
(antes que a Câmara Municipal tenha a brilhante ideia de colocar à discussão pública a localização ou deslocalização daquela água toda e arredores)
proponho o seguinte: para que D. Joaquim Gonçalves não se amofine com miudezas e, como bispo da Igreja Católica, possa enfim concentrar-se nas verdadeiras violências deste mundo, quando lá formos passamos a dizer:
- Vou a Revelhe. Queres vir?
- A Revelhe?
- Sim. À Barragem de Queimadela.
A Barragem de Queimadela passou a ser um justificado motivo de orgulho fafense, um chamariz de visitantes, um ponto de encontro de famílias piqueniqueiras ou campistas, dos amantes das caminhadas, dos praticantes de actividades mais ou menos náuticas e não poluentes, tipo pesca, windsurf, slide, rappel ou parapente, segundo leio. Creio que não me engano se acrescentar que foi na Barragem de Queimadela que os bombeiros de Fafe se fizeram mergulhadores.
Que se segue: fiquei hoje a saber que o nome da Barragem de Queimadela é "um abuso", "uma confusão geográfica, histórica e administrativa". D. Joaquim Gonçalves, bispo emérito de Vila Real, garante que a Barragem de Queimadela está localizada em território da freguesia de Revelhe. E mais diz: que "nunca houve ali nenhum terreno ou povoação com o nome de «queimadela»" e que "manter as coisas como estão será prolongar uma fraude e uma violência que não honra ninguém, nomeadamente as autoridades". Uma fraude. Uma violência...
É preciso que se note: Queimadela é (até ver) outra freguesia de Fafe, confinante com Revelhe, e D. Joaquim será um revelhense dos sete costados, pelo menos agora que está reformado e tem vagar para isso.
Não sei em que circunstâncias ou a que propósito o prelado falou e disse (ou escreveu). Cinjo-me ao que acabo de ler na capa do jornal Notícias de Fafe, que anda com Revelhe debaixo de olho, e na sinopse adiantada online por Jesus Martinho.
E não sei mais isto: se a Barragem de Queimadela fica mesmo em Queimadela ou em Revelhe. Até hoje eu pensava que fosse em Queimadela, como o próprio nome indica, mas também acreditava que o Menino Jesus nasceu entre o burrinho e a vaquinha e afinal o Papa desfez-me o presépio no outro dia. Agora, estragar um cartaz turístico de vinte anos, passar a chamar Barragem de Revelhe à Barragem de Queimadela é que não lembraria ao diabo, com perdão do senhor bispo. Portanto
(antes que a Câmara Municipal tenha a brilhante ideia de colocar à discussão pública a localização ou deslocalização daquela água toda e arredores)
proponho o seguinte: para que D. Joaquim Gonçalves não se amofine com miudezas e, como bispo da Igreja Católica, possa enfim concentrar-se nas verdadeiras violências deste mundo, quando lá formos passamos a dizer:
- Vou a Revelhe. Queres vir?
- A Revelhe?
- Sim. À Barragem de Queimadela.
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