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sexta-feira, 5 de maio de 2023

Era uma vez a Broadway

Foto Hernâni Von Doellinger

Corria o ano de 2016 e a Câmara de Matosinhos aproveitou as comemorações do 25 de Abril para inaugurar a sua Broadway, uma via de ligação dita pedonal entre a Praia de Matosinhos e as imediações da Circunvalação, decalcando o percurso do antigo canal ferroviário que apoiou a construção dos molhes do Porto de Leixões. E a autarquia, então presidida por Guilherme Pinto, chamou-lhe mesmo Broadway, a Broadway de Matosinhos, fez-se placa, subiu a toponímia, e eu, que moro exactamente aqui em Manhattan, mesmo ao lado da coisa, não percebi a americanice, e aliás achei-a uma transatlântica estupidez.
Não sei o que é se passou entretanto nem quando é que aconteceu, mas parece que a Câmara de Matosinhos, actualmente sob a presidência de Luísa Salgueiro, tomou sentido ao ridículo e mudou o nome à Broadway. Até pode ter sido há anos, mas eu só me apercebi ontem, e por isso aqui estou hoje a contar: a Broadway chama-se agora, com todas as tabuletas, Passeio da Praia. Isto aqui em Matosinhos! Em Nova Iorque, não sei se também.

domingo, 8 de janeiro de 2017

Guilherme Pinto (1959-2017)

                                                      Foto Hernâni Von Doellinger

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Mais uma para Guilherme Pinto

                                                                                        Foto Hernâni Von Doellinger

E, pronto, a segunda antena aí está, ainda mais firme e hirta do que a outra, mas igualmente enfiada nas traseiras daquele empreendimento muito jeitoso e razoavelmente exclusivo sito em Matosinhos-Sul, mesmo em frente ao mar e à praia. O braço-de-ferro entre a autarquia e os refinados moradores vinha pelo menos desde Maio do ano passado, parecendo agora que Guilherme Pinto ganhou mais uma vez. São, portanto, 3-0 a favor do presidente da Câmara. A nova e alva antena de telecomunicações apareceu lá hoje de manhã, como que por artes mágicas. Não sei se a coisa vai ficar assim. Na minha terra, e para estes casos, diz-se que incha, desincha e passa. Seja como for, espero em pulgas pelos próximos capítulos.

(Os anteriores episódios desta apaixonante novela podem ser lidos aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.)

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Ainda não falaram dois doutores

                                                       Foto Hernâni Von Doellinger

Novos desenvolvimentos no estranho caso das antenas de telecomunicações de Matosinhos-Sul. Esta manhã deveria ter sido colocada a segunda antena, mas não foi. Apareceram moradores, carregados de advogados e papéis, chamou-se a polícia, mandaram vir jornalistas, os trabalhos pararam. A antena nem chegou a ser descarregada. Pouco antes do meio-dia preparava-se para voltar para casa, de rabinho entre as pernas, à espera das novas ordens de Guilherme Pinto, a quem pertence a próxima jogada. Faça o favor, Senhor Presidente...

                                                                                        Foto Hernâni Von Doellinger

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Foi você que pediu uma antena?

                                                        Foto Hernâni Von Doellinger

Ela aí está, firme e hirta, como prometera Guilherme Pinto. Eu gosto. Por mim, até se metia lá outra...

terça-feira, 20 de maio de 2014

2-0 para Guilherme Pinto

Parecia-me impossível mas vai haver antenas no "jardim" em frente ao mar de Matosinhos, mesmo debaixo dos narizes de gente de dinheiro e posição que as não queria. Os trabalhos recomeçaram ontem, e eu tenho de dar a mão à palmatória: Guilherme Pinto não pára de surpreender-me, e algumas vezes pelas melhores razões.
Aquilo é Matosinhos-Sul, e o empreendimento (creio que é assim que se diz) será muito do tipo do not disturb. Quanto ao "jardim", é um espaço de uso público, cagatório canino do mais alto coturno.
Ora bem. Em 2010, antes da zanga com o Rato, Guilherme Pinto meteu lá no "jardim" o comício da rentrée do PS do amigo Sócrates. Os moradores espernearam, fizeram luto, mexeram os cordelinhos nos jornais, mas tiveram que engolir a pastilha. Agora o presidente da Câmara enfia-lhes as antenas pelas goelas abaixo. 2-0. É de homem. E os bairros agradecem.

(Ler mais em Que é da antena? e em Matosinhos: quem pode, pode)

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Que é da antena?

Os trabalhos para a instalação de uma antena de telecomunicações num "jardim" em frente à marginal de Matosinhos estão parados há oito dias, fez ontem exactamente. "Na sequência de uma preocupação manifestada por alguns munícipes" e depois de um dramático apelo "à tranquilidade dos matosinhenses", a Câmara de Guilherme Pinto deixou o buraco aberto à espera de um parecer dos sábios Siza Vieira e Souto Moura. A questão já não é portanto de saúde e passou a ser só de estética.
A autarquia pôs aspas na antena. Eu ponho as aspas no "jardim". É um relvado geralmente mal tratado e reservado a cagalhotos de cão no dia-a-dia. Cães de marca, é preciso que se note. Lembram-se decerto que eu disse que a antena iria ser colocada "mesmo debaixo do nariz de gente de dinheiro e posição". Com efeito.
Não sei qual vai ser o futuro do buraco que Guilherme Pinto arranjou. Suspeito, no entanto, que não vai passar disso, de um buraco a tapar - independentemente da infalível opinião que há-de vir dos dois supra-sumos da arquitectura nacional, e que até nem me custa muito a adivinhar qual será. Antenas ali, não me cheira. Manda quem pode e obedece quem deve. E eu parece-me que já disse que aquele é um sítio de "gente de dinheiro e posição".

E também me falta saber para que bairro social é que o extraordinário melhoramento vai ser deslocalizado.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Matosinhos: quem pode, pode

                                                                                     Foto Hernâni Von Doellinger

Uma antena de telecomunicações vai ou ia ser ser instalada no jardim em frente à marginal de Matosinhos, mesmo debaixo do nariz de gente de dinheiro e posição. Os trabalhos começaram na segunda-feira. Antecipando eventuais protestos de quem pode pagar a bons advogados e costuma dar bons empregos, ou, vamos admitir, "na sequência de uma preocupação manifestada por alguns munícipes", o posto de comando da Câmara Municipal saiu-se ontem com uma inusitada "Informação à população", a qual termina, dramaticamente, apelando "à tranquilidade dos matosinhenses".
A autarquia diz que a antena tem aspas. É quase uma escultura, objecto de design urbano utilizado com enorme sucesso "em várias capitais europeias", e que, para além do mais, vai muito bem com o local. A Câmara de Guilherme Pinto "assegura que não está em causa qualquer problema de saúde pública".
E eu desta vez acredito, mas acredito mesmo. Se a coisa fosse feia e provocasse doenças, seria certamente colocada no Bairro da Biquinha. Por exemplo.

Em todo o caso, as "obras" estão paradas há dois dias...

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Tomada de posse da nova Câmara de Matosinhos

Foto Hernâni Von Doellinger

A nova Câmara Municipal de Matosinhos, que continua a ser presidida por Guilherme Pinto, toma posse na próxima sexta-feira, dia 11 de Outubro. Cerimónia no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a partir das 18 horas.

domingo, 21 de julho de 2013

A maior aula de judo do mundo 2

Foto Hernâni Von Doellinger

Sete mil eram esperados. Seis mil tiveram falta. "A maior aula de judo do mundo" em Matosinhos foi um enorme fiasco. Nelson Mandela não merecia e Nuno Delgado se calhar também não.
É o que dá misturar coisas sérias com a pré-campanha eleitoral.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Os senhores doutores presidentes

Para mal dos nossos pecados, temos o Cavaco Silva, o Passos Coelho e a Assunção Esteves. Temos o Ramalho Eanes, o Soares e o Sampaio. O Vítor Gaspar, o Portas, o Aguiar-Branco, o Miguel Macedo, a Paula Teixeira da Cruz, o Marques Guedes, o Poiares Maduro, o Álvaro, a Cristas, o Paulo Macedo, o Crato e o Mota Soares. Temos o Seguro, o Sócrates, o Jerónimo, o Louçã, o Rebelo de Sousa, o Marques Mendes e a Manuela Ferreira Leite. Pessoas.
Depois, nas câmaras municipais, temos, por exemplo, o Dr. Guilherme Pinto e o Dr. José Ribeiro. Doutores. Sempre quis saber a especialidade clínica dos presidentes assim ou, vá lá, pelo menos o assunto da tese de doutoramento: e não sei.

(Escrito a partir do desabafo de uma certa e determinada pessoa. Obrigado.)

domingo, 5 de maio de 2013

Matosinhos: a campanha está na rua 2

Foto Hernâni Von Doellinger

Para já, a recolha de assinaturas. Ontem à porta do Mercado, hoje junto à praia. É Guilherme Pinto à procura da onda. Porque ele também quer...

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Matosinhos, o PS no seu pior

O PS é de rir. O PS de Matosinhos é de rir e de chorar. Matosinhos não faz parte do pacote de unificação que António Costa, co-líder do partido, negociou com o outro, o Tozé, dando-lhe o prazo limite de exactamente hoje. Eu estou aqui para ver os resultados logo à noite. Matosinhos é um PS à parte. Guilherme Pinto disside e António Parada delira. Narciso Miranda espreita a abébia e Manuel Seabra goza o acerto de contas sentado numa frisa de quase notáveis ressabiados e impotentes. Previa-se que ia ser mais ou menos assim e não é preciso ser bruxo. Eu disse. E avisei com tempo. E o pior é que ainda pode ser pior. Esta gente faz mal a Matosinhos.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Iam chover pára-quedistas, mas esteve um rico dia

Hoje ia chover pára-quedistas na Praia de Matosinhos. Era a previsão e estava tudo preparado: um enorme círculo reservado no areal com um ponto de mira ao centro que era impossível falhar, uma manga de vento desbotada e preguiçosa, uma lancha da Polícia Marítima, logo a seguir à rebentação, para que o desse e viesse, a Cruz Vermelha, a PSP, a imprensa local, as câmaras da RTP e do Porto Canal, uma pequena multidão, e eu também, todos de nariz para o ar à espera da coisa. E estava um rico dia.
Eram pára-quedistas pais natais. O anunciado ponto alto da campanha Natal Solidário, promovida pela imparável António Parada, o presidente da Junta que trabalha todos os dias para ser presidente da Câmara. E se calhar merece. Leio que foi recolhida uma tonelada de alimentos para distribuir pelas famílias mais carenciadas. Dir-me-ão: a solidariedade-espectáculo é aviltante, fazer do Natal um carnaval é de mau gosto. Pois será. Mas tenho resposta para isso: tomem lá uma tonelada de comida e, já agora, as três prendas do post anterior, que também faziam parte da festa. Da campanha, quero dizer.
Mas de que é que eu estava a falar? Dos pára-quedistas pais natais, pois. Passou a avioneta e subiu quanto mais pôde para lhes dar o lanço necessário. Lá em cima, pontinhos apenas, para os lados da Senhora da Hora, muito para os lados da Senhora da Hora, saltou um, saltou outro, mais um e mais outro. Eram quatro, poucos para serem chuva, mas eu já disse que estava um rico dia.
E nós cá em baixo à espera, à espera, à espera. À esssss-peeeee-raaaaa! E os pára-quedistas, em vez de virem, iam. E de repente desapareceram. Desabaram em cheio na cidade, cada qual para seu canto, onde calhou, espalhando sustos e sinais de solidariedade. Um deles caiu em cheio no quintal da Dona Angelina, que gritou "Valha-me Deus!", convencida de que era o fim do mundo em pára-quedas e com dois dias de atraso.
A culpa foi do vento. Comigo as coisas não ficam assim e fui tirar satisfações com um dos caídos em parte incerta, trazido para o arraial por meios alternativos. Chama-se Pedro e gostei muito de o conhecer. Perguntei-lhe, sem paninhos quentes, "A culpa foi do vento?", e ele respondeu-me, sem papas na língua, "A culpa foi do vento". Portanto a culpa foi do vento. Vento contrário, inopinado, investiga-se agora se contratado à última hora pela facção guilhermista do PS matosinhense.
Os pára-quedistas estão todos bem. Se pelo menos um deles tem entrado por uma chaminé, seria um sucesso. Mas fica para a próxima. Entretanto, e descontada a demagogia, há uma tonelada de alimentos para quem mais precisa.

Pedro, o pára-quedista - Foto Hernâni Von Doellinger

domingo, 2 de dezembro de 2012

In memoriam

Foto Hernâni Von Doellinger

Noite de 1 para 2 de Dezembro de 1947. O maior desastre marítimo ocorrido na costa portuguesa. Quatro traineiras naufragam entre a Aguda e Leixões. Morreram 152 pescadores. Ficaram 71 viúvas e mais de 100 órfãos. Hoje, a memória e a homenagem, 65 anos depois. Guilherme Pinto e António Parada presentes, cada qual para seu lado.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O Largo do Rato e o saco de gatos 2

Foto Hernâni Von Doellinger
Guilherme Pinto diz que está disponível para se recandidatar à Câmara de Matosinhos, mas recusa submeter-se a eleições primárias no previsto mano a mano com António Parada, o presidente de junta para quem tem perdido todas as disputas no PS local. Parada já está no terreno. Pinto afirma que não quer "reeditar o clima que se viveu há cerca de uma década" e que tanto "envergonhou" o partido. Falava decerto da lota e da tragédia de Sousa Franco. Foi em 2004. A conclusão, então, é só uma: se o Largo do Rato impuser as primárias, o actual presidente de câmara sai calmamente de cena - para evitar cenas -, estendendo a passadeira vermelha ao outro candidato a candidato socialista e seu particular inimigo. A coisa ver ser assim tão pacífica, desta vez? Suspeito que não, infelizmente. Aqui é Matosinhos. E isto é o PS.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Onde páram as crianças... ou as mochilas?

As notícias dizem isto: António Parada, presidente da Junta de Freguesia de Matosinhos, está a dar uma mão a duas empresas que criaram e vendem uma mochila escolar com um dispositivo de GPS que alegadamente permite aos pais localizar e "controlar" os filhos. Por cerca de 300 euros a unidade. E contra isso nada.
Parada, socialista e assumido candidato a candidato à Câmara de Matosinhos nas eleições do próximo ano, explica que, através deste produto, os pais montam uma "cerca virtual de segurança", considerada a zona onde as crianças poderão circular sem perigo, sendo que, assim que esta delimitação for ultrapassada, de imediato os encarregados de educação são avisados. "O pai recebe um SMS a informar que o filho não está no percurso habitual e que algo de errado se está a passar. Através de uma palavra-passe e um sistema informático, irá detectar online onde a criança de encontra", concretiza o autarca.
A vida está difícil, quase já não há empregos fora da política. Cada um vai à luta com o que tem e António Parada não tem oficinas municipais para reparar ambulâncias dos bombeiros como Guilherme Pinto, o outro desesperado. Parada tem o GPS, mas creio que se enganou no caminho: se bem percebo as notícias (e dei-me tempo para tentar perceber), o negócio que ele promove serve para localizar mochilas, não crianças. Mochilas que podem ser roubadas, perdidas, esquecidas, abandonadas, procuradas, localizadas e encontradas num lugar qualquer. Mas não quer dizer que as crianças também lá estejam. Mochilas que até podem fazer o "percurso normal", dentro da "cerca virtual de segurança", mas as crianças não. A não ser que os pais implantem o GPS no pescoço dos filhos. E esse há-de ser certamente o passo seguinte. Esperem pelo Parada.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Há uma nova rotunda em Matosinhos Sul

Começou por ser um buraco, um pequeno aluimento no asfalto. Na sexta-feira e no sítio do costume. Depois vieram a Protecção Civil e a PSP, a Indaqua com duas viaturas, um trabalhador e quatro olhadores, e anteontem o buraco já era uma rotunda. Uma magnífica rotunda tapa-buracos no cruzamento de Tomás Ribeiro com Heróis de França, melhoramento que só visto. Em Matosinhos é assim: as coisas medram. Lamenta-se apenas que, quase uma semana decorrida, o Senhor Presidente da Câmara ainda não tenha tido tempo para inaugurar e baptizar a obra. A nova rotunda da zona turística da cidade merecia um nome. Um nome feio.

Foto Hernâni Von Doellinger
Foto Hernâni Von Doellinger