quarta-feira, 14 de maio de 2014

Que é da antena?

Os trabalhos para a instalação de uma antena de telecomunicações num "jardim" em frente à marginal de Matosinhos estão parados há oito dias, fez ontem exactamente. "Na sequência de uma preocupação manifestada por alguns munícipes" e depois de um dramático apelo "à tranquilidade dos matosinhenses", a Câmara de Guilherme Pinto deixou o buraco aberto à espera de um parecer dos sábios Siza Vieira e Souto Moura. A questão já não é portanto de saúde e passou a ser só de estética.
A autarquia pôs aspas na antena. Eu ponho as aspas no "jardim". É um relvado geralmente mal tratado e reservado a cagalhotos de cão no dia-a-dia. Cães de marca, é preciso que se note. Lembram-se decerto que eu disse que a antena iria ser colocada "mesmo debaixo do nariz de gente de dinheiro e posição". Com efeito.
Não sei qual vai ser o futuro do buraco que Guilherme Pinto arranjou. Suspeito, no entanto, que não vai passar disso, de um buraco a tapar - independentemente da infalível opinião que há-de vir dos dois supra-sumos da arquitectura nacional, e que até nem me custa muito a adivinhar qual será. Antenas ali, não me cheira. Manda quem pode e obedece quem deve. E eu parece-me que já disse que aquele é um sítio de "gente de dinheiro e posição".

E também me falta saber para que bairro social é que o extraordinário melhoramento vai ser deslocalizado.

5 comentários:

  1. Respostas
    1. Aspas, aspas. Uma vez chamei-lhes comas e fiquei muito envergonhado, como expliquei aqui atraso (http://tarrenego.blogspot.pt/2014/04/chamei-comas-as-aspas-e-estou-muito.html). E sou apenas Hernâni, amigo Filipe. Abraço.

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    2. O meu comentário vem exactamente do seguimento desse outro seu artigo, porque talvez se envergonhe do que uns podem e outros não. E nesse sentido seria de colocar comas nas antenas.

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  2. Há novidades em http://tarrenego.blogspot.pt/2014/05/2-0-para-guilherme-pinto.html

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