domingo, 31 de dezembro de 2023
Boas entradas!
sábado, 30 de dezembro de 2023
Os Sá Morais
sexta-feira, 29 de dezembro de 2023
O jogo do pau de... Cabeceiras de Basto
Não. O jogo do pau não foi inventado em Fafe, não deriva da Justiça de Fafe. A Justiça de Fafe é outra coisa.
Dizia eu, no texto "À justiça o que é da justiça" com que, a 3 de Agosto de 2022, abri o meu blogue Fafismos, então ainda denominado "De Fafe com muito gosto". E que se segue? Soube-se anteontem, o "Jogo do Pau de Cabeceiras de Basto" acaba de ser classificado como património cultural imaterial. Exactamente, o jogo do pau de Cabeceiras de Basto.
Como os melões
quinta-feira, 28 de dezembro de 2023
As coincidências nunca são por acaso
quarta-feira, 27 de dezembro de 2023
E eles a darem-lhe com o burnout
terça-feira, 26 de dezembro de 2023
domingo, 24 de dezembro de 2023
Os ausentes de Natal
Sim, ele gostava muito dos presentes de Natal. Mas os ausentes tocavam-lhe mais...
sábado, 23 de dezembro de 2023
A amante brasileira do Presidente
Foto Sérgio Freitas/O Minho |
Eu não sabia que Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, tinha uma amante brasileira e que isso era assunto. Nem sabia nem me interessava. Agora, mesmo sem querer, fiquei a saber que Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, afinal não tem uma amante brasileira e que isso é assunto. O Presidente nega a amante, obviamente. Amante brasileira do Presidente com maiúscula, é falso! - é o próprio Presidente quem o garante numa extraordinária entrevista de Natal e fim de ano ao jornal O Minho. Até porque, "se fosse verdade, o Presidente não teria uma "amante". Ter-se-ia separado e teria uma relação com outra pessoa, o que (in)felizmente acontece em muitos casais. Acontece que a minha relação com a minha mulher continua com o vigor de sempre, com muito orgulho e alegria pelo percurso que trilhamos enquanto casal e enquanto família" - moralizou, muito a propósito, o Presidente.
sexta-feira, 22 de dezembro de 2023
Em sede própria
quinta-feira, 21 de dezembro de 2023
Unicórnios e gazelas
quarta-feira, 20 de dezembro de 2023
O circo sem lentejoulas
Eram circos sazonais e breves. Precisavam apenas de um cantinho, vinham num pé e iam noutro. Chegavam numa tarde de Verão, estendiam uma lona no chão, chamavam o povo ali à volta e iniciavam a função. Sempre a toque de caixa. Umas palhaçadas, umas cabriolas, sucintos números de malabarismo, equilibrismo e contorcionismo, às vezes até uma amostra de funambulismo ainda que curta e a baixa altitude, mas sim, porque circo que é circo obviamente trabalha no arame. Meia hora, se tanto, e estava feito. No final da apresentação e dos merecidos aplausos, uma das crianças, geralmente menina, passava pela roda do excelentíssimo público com um chapéu ou um prato na mão, recolhendo o dinheiro que cada um resolvesse dar de paga, e havia quem atirasse moedas de agradecimento para a lona coçada e rota. Assim, uma ou duas matinés, três no máximo, se a plateia o justificasse ou o dinheiro em caixa ainda não chegasse para a sopa, depois as crianças desvestiam-se do circo, os pais arrumavam os tarecos, a lona era recolhida, e toca a entrar na carripana, partiam todos, ainda de dia, decerto por causa da imensidão da viagem e aparentemente em direcção a Guimarães, que, no meu ponto de vista, naquele tempo, era em direcção ao mundo. E eu ficava como a noite.
Estes circos de porta a porta, estes extraordinários espectáculos, ando capaz de dizer que seriam os sucessores ou, pelo menos, uma derivação directa dos "Saltimbancos" que itineravam o Portugal mais profundo durante as décadas de cinquenta e sessenta do século passado, apresentando o famoso show da cabra ou "cabrinha", outro assombro dos antigos. Uma cabra, ou cabrito, vá lá, que fazia equilibrismos em cima, por exemplo, do gargalo de uma garrafa de cerveja, ela própria, a garrafa, colocada, por sua vez, em cima de um banco de madeira, dos de cozinha. Uma coisa realmente de pasmar!
A cabra, ou cabrito, vá lá, às vezes era um cão ou um gato, mais raro um macaquito marca sagui ou, também acontecia, um burro. Mas eu não me lembro de ver, nem essa parte me interessava por aí além. Não tinha, naquela idade, qualquer posição estruturada sobre a problemática da exploração de animais domésticos em sede de circo de pé-rapado, mas sabia, sempre soube, que de burros já estava Fafe bem servido. Basta pensar na burra do Reigrilo, e não é preciso ir mais longe...
terça-feira, 19 de dezembro de 2023
Fazer as pazes
O Natal já era
segunda-feira, 18 de dezembro de 2023
É preciso saber estar
domingo, 17 de dezembro de 2023
Quando o homem quiser
Se o Natal fosse todos os dias, decerto perdia a graça, seria talvez uma chatice. Uma canseira. E era uma despesa muito grande...
sábado, 16 de dezembro de 2023
E eu, bico calado
A minha sorte é que só encontro pessoas que têm certezas absolutas sobre tudo. Sabem tudo de tudo. Eu nem abro a boca. Tenho a vida muito facilitada...
Andante con moto
Foto Hernâni Von Doellinger |
O segundo andamento da 5.ª Sinfonia de Beethoven, dita Sinfonia do Destino, ou, só para complicar, melhor chamada Sinfonia n.º 5 em Dó menor Op. 67, deve ser tocado em Andante con moto. Isto é, pede-se um ritmo lento, como se fôssemos nós apenas a caminhar, naturalmente, um passo e depois outro, mas com o cuidado de não adormecermos de pé. Andante, sim, porém con moto. E isto é apenas um por exemplo.
sexta-feira, 15 de dezembro de 2023
O padre sexy e a burla
quinta-feira, 14 de dezembro de 2023
O mal de Paulo Raimundo
Foto Partido Comunista Português |
quarta-feira, 13 de dezembro de 2023
O galo do presépio
O nosso galo do presépio é um galo de Barcelos, mas, atenção, não é o Galo de Barcelos. Nada de parolices, valha-nos Deus! É um galo de capoeira, obra de mestre barcelense, isso sim, 6x4 centímetros, a obra, um euro e meio, o preço. É arte.
Só presépios temos oito, para além de mais meia dúzia de Meninos Jesus avulsos, e nem as casas de banho escapam ao nosso Natal. Pusemos o galo novo no presépio principal, evidentemente. O nosso é um presépio inclusivo, ao contrário do presépio do falecido papa Bento XVI, que em 2012 resolveu expulsar a vaca e o burro, porque, sentenciou, no local do nascimento de Jesus "não havia animais". Portanto, concluí eu, também não havia ovelhinhas, o que quer dizer que também não houve pastorinhos do deserto. Sobravam, inequivocamente, os três reis magos. Gente fina, vinho de outra pipa. Reis. E magos (porque o champanhe ainda não tinha sido inventado). Esses, é certo, estiverem lá, em representação de toda a humanidade - segundo Ratzinger. Estiveram os reis magos e os anjos cantadores. Os anjos também estiveram.
Cinco violinos
terça-feira, 12 de dezembro de 2023
Ansiedade climática 2
Aos 19 anos e um mês, o velho activista meteu baixa e os papéis para a reforma. Padecia de ansiedade climática, e contra isso nada.
segunda-feira, 11 de dezembro de 2023
O sermão da montanha
Chegou a vez deles
Foto Hernâni Von Doellinger |
Começava o ano de 2009 e o grupo Controlinveste, de Joaquim Oliveira, perpetrou o despedimento colectivo de 122 trabalhadores, mais de 50 dos quais eram jornalistas. A Controlinveste era dona do Diário de Notícias (DN), do Jornal de Notícias (JN), do 24horas e do desportivo O Jogo, além da rádio TSF, da revista Volta ao Mundo e dos canais televisivos SportTV. Desde os anos oitenta que não acontecia uma razia assim em Portugal, quando fecharam títulos como O Diário, o Diário Popular e o Diário de Lisboa.
domingo, 10 de dezembro de 2023
O cadáver do sobrevivente
Mas que grande desgraça! Que tragédia! O dia mais negro daquela terra! O ambiente só aliviou um bocadinho quando os jornalistas encontraram o cadáver do sobrevivente...
sábado, 9 de dezembro de 2023
Um país de razoáveis vigaristas
P.S. - Hoje é Dia Internacional Contra a Corrupção.
Querido Pai Natal
Ocorreu esta semana o Dia de São Nicolau, que dizem que é o Pai Natal, mas não é. Porque São Nicolau, isto é, São Nicolau de Mira também conhecido como São Nicolau de Bari, existiu mesmo no século III, foi bispo e é padroeiro da Rússia, da Grécia, da Noruega e de Beit Jala, na Palestina. É patrono dos guardas-nocturnos na Arménia e dos ajudantes de missa na cidade italiana de Bari. E é também padroeiro dos estudantes, como muito bem se aprende em Guimarães, mas nunca trabalhou para a Coca-Cola. Já quanto ao Pai Natal, não quero com isto escangalhar certas e determinadas crenças infanto-comerciais, mas eu prefiro o Menino Jesus!
sexta-feira, 8 de dezembro de 2023
Um pecado muito pouco original
quarta-feira, 6 de dezembro de 2023
O meu primeiro Natal
O Natal chegou a Fafe, Natal Higino recordo, instalou-se nos Bombeiros, na Bomba, e tornou-se "como se fosse da família", que, como já expliquei noutro sítio, é muito mais e melhor do que ser mesmo da família. Creio não estar a dizer grande asneira quando afirmo que, na nossa terra, o mais forte laço "familiar" que nos une acaba por ser esse mesmo, o de sermos uns para os outros como se fôssemos da família. A família sanguínea não passa de um que remédio, é uma fatalidade. A esse respeito, devo ressalvar que a minha tia Laura e o meu irmão Nelo saberiam falar do Gino com muito mais propriedade do que eu, mas o Nelo, por recato, sei que nunca o faria, e a querida tia deixou-nos infelizmente há três anos e meio, mas conto um destes dias trazê-la outra vez aqui. A tia Laura é que encarrilou o Gino para a vida.
O Natal chegou a Fafe, Natal Higino repito, e, sobre ter algum jeito para jogar a bola, batia umas palmas que eram um assombre, como se dizia em fafês, palavra inventada pelos músicos antigos da Banda de Revelhe. Um assombre! Umas palmas que, quando bem batidas, ouviam-se da Cumieira a Santo Ouvídio e da Fábrica do Ferro à Ponte do Ranha. Como se fossem duas rijas tábuas de soalho saídas da máquina da serração e lançadas violentamente uma contra a outra e ligadas aos altifalantes, um estrondo assim, uma coisa nunca ouvista! Lembram-se do PA-SSA A BO-LA! do tonitruante Aníbal Carriço? Era quase. Em todo o caso, um extraordinário melhoramento sonoro para Fafe, e sem despesa para a Câmara ou para o Governo. Para além disso, Natal Higino que veio de África soube fazer-se fafense excelentíssimo. Que é! Acrescentem-no à lista, se fazem o favor.
O Natal, o nosso, trouxe um apenso de alegria e bondade a Fafe. O Higino é isso, um homem alegre, bom, generoso, honrado, companheiro. Para o Gino, toda a gente tinha a categoria de Você. Era o meu tempo de seminário, e o Gino chamava-me Sacerdote. Suponho, aliás, que ainda hoje me chama Sacerdote. Éramos, somos, amigos. A minha mulher sabe quem é o Gino, conhece-o, e isso é o topo no meu barómetro de amizades, prenda tão rara.
Eu não sei se Fafe já se apercebeu da sorte que teve por causa do comboio acabar obrigatoriamente ali e dele ter saído por acaso o Gino. Eu tenho noção. Ao longo da vida vim a conhecer outros Natais, não muitos, porque o nome também não é assim tão popular, mas não me lembro de outro que me tenha verdadeiramente impressionado. E acho que sei porquê. Porque, como noutras encomendas da vida, não há Natal como o primeiro. E o meu chamava-se Higino.
Apresentação de "Eu e a UNITA", de Orlando Castro
O novo livro do jornalista Orlando Castro, "Eu e a UNITA", é lançado amanhã, quinta-feira, pelas 17h30, na Casa de Angola, em Lisboa, Travessa da Fábrica das Sedas, 7. A apresentação da obra estará a cargo de William Tonet, que também prefacia, e Sedrick de Carvalho. Sobre si próprio e o que o move, diz Orlando Castro: "Ao longo dos anos defendo aquilo que considero o mais correcto para a minha terra, Angola. Consigo não agradar nem a gregos (MPLA) nem a troianos (UNITA)".
Anda, abraça-me, beija-me
terça-feira, 5 de dezembro de 2023
Um dia em cheio
É jovem e dinâmico. Divide a vida entre o campo e o ginásio. Chega 5 de Dezembro e ele celebra o seu próprio dia, feriado pessoal e intransmissível, dia santo e nem por isso. Dia Internacional do Ninja e Dia Mundial do Solo. Assinalando a dupla efeméride num satisfatório dois-em-um, todos os anos, no dia de hoje, ele anda à batatada.
Ó solo mio
segunda-feira, 4 de dezembro de 2023
Dia do Pedicuro
sábado, 2 de dezembro de 2023
Fafe não liga à família?
Este ano, no total, foram distinguidos 108 municípios por todo o país, mais 13 do que no ano passado, e nem assim Fafe lá chegou. Insisto: eu não sei o que é que isto quer dizer, limito-me a ser eco da notícia, eventualmente omissa na quase sempre faustosa comunicação municipal.
sexta-feira, 1 de dezembro de 2023
Dia da Restauração
Hoje é Dia da Restauração. E cá em casa, como fazemos todos os anos, honrando a velha tradição, vamos comer fora. É preciso ajudar o sector. E similares.