Olhem o escândalo. Ontem, no campo do Castanheira, em Paredes de Coura, a equipa da casa recebia o Caminha. Quem me conhece, sabe muito bem que um Castanheira-Caminha me divide o coração. Custa-me muito. Custa-me tanto que nem pus os pés no jogo (ainda nem sei o resultado) e fui para o café em frente, que estava a rebentar pelas costuras, provavelmente cheio de fervorosos divididos como eu, cada um já na sua nona ou décima sexta mini.
Eu, foram duas Super Bock e um panaché, simpaticamente trazidos à mesa. E escusam de perguntar o que é que estava ali a fazer o panaché, porque eu não digo. Pedi a conta. E o senhor: "Um euro e noventa". E eu, que sou uma pessoa séria: "Não, amigo. É tudo! Quanto é as três coisas, as duas cervejas e o panaché?", corrigi-o, com toda a paciência do mundo e este meu jeito natural para corrigir tudo o que está à minha volta, mexa ou não mexa. "Exactamente. Um euro e noventa", insistiu o homem. Bem... Para não andarem cadeiras pelo ar, como na cantiga dos outros, paguei o euro e noventa cêntimos e saí dali sem sequer olhar para trás, jurando a pés juntos (e ia caindo) nunca mais lá voltar.
Estes tipos estão a roubar o País! O café, palavra de honra, chama-se Café Portugal. Com gente assim, com preços destes para o povo, como é que Portugal pode ir para a frente?
Caro Hernâni
ResponderEliminarFelizmente que ainda se acham coisas assim no interior do País.
Já eu, em contrapartida, estacionei a viatura no Parque que para tal existe na Rua D. Manuel II, já muito próximo do Hospital de Stº António. Foi no Sábado passado, demorei 45 minutos e sem que ninguém me ouvisse tratei por Filhos da P... quem me levou £2,45 por tão pouco tempo de estacionamento.
Mas tenho que reconhecer que, estes sim, estão conectados com o tal BANDO que nos (des)governa.
Abç
G.J.
Por dois euros e quarenta e cinco, no Café Portugal, eu dava de beber à minha família toda, incluindo tios e primos, e ainda recebia troco.
ResponderEliminarGrande abraço, Gaspar. Obrigado pela visita e pelo comentário.