domingo, 9 de outubro de 2011

O impotente

O Álvaro da Economia entrou no Governo cheio de tesão. Dizia que assim não podia ser, que ia fazer e acontecer, que tinha uma data de ideias "históricas" para o País, que para a semana é que explicava tudo, mas mais de cem dias depois (e largas semanas têm cem dias) ainda não fez nada, ainda não mostrou para que serve. Chegado à hora H, o homem não consegue.
Já aqui lhe chamei ministro da propaganda, um mãos-largas de soundbytes, com uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma. Ele é tão só conversa que até o presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) teve que dar razão ao Tarrenego! e acusar Álvaro Santos Pereira de só fazer "jogadas bonitas". "O ministro da Economia, lamentavelmente, anda há meses, desde que tomou posse, a prometer-nos reformas para a semana seguinte - e já passaram muitas semanas seguintes sem que tenha concretizado nada do que tem prometido", afirmou António Saraiva, que até parece que me leu.
Mas o ministro, que se exaure em promessas de promessas, acha sempre que para a próxima vai correr melhor. E ainda no sábado, no Porto, anunciou que vai anunciar esta semana a reestruturação do capital de risco público, que será "a maior das últimas décadas".
Ó Álvaro, isto cá entre nós, de homem para homem: era tesão do mijo, não era?

3 comentários:

  1. AVISO:
    Os caros amigos que não conseguem colocar no Tarrenego! os seus sempre bem-vindos comentários (por razões técnicas que de momento desconheço) ficam avisados de que têm à disposição o meu endereço de e-mail para mandar-me à merda ou ajudar-me a ultrapassar o problema:
    hernani.doellinger@hotmail.com

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  2. Caro Hernâni
    Sempre que vejo esse cidadão,(de que planeta terá vindo) com aqueles fantásticos óculos XXL lembro-me de que, qualquer quadrilha que se preze, tem os seu bobo!
    Bobo ou palerma, tanto faz, que faz o trabalho mais simplista, é moço de recados, quase sempre fala de mais, mas que na sua ingenuidade, descobre a careca aos outros.
    Pronto, o homem será apenas bobo, mas o Bando vai ter que o calar não tarda nada.
    Gaspar de Jesus

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  3. Da forma que o caro Gaspar coloca o assunto, até temo que o Bando, como lhe chama, tire a tosse ao homem. Basta mandá-lo embora...

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