Matosinhos à tarde. Sol. O casal descia a rua, em direcção ao mar, puxado pela trela do pequeno cocker. Eis senão quando, porventura desarranjado pelo strogonoff de vitela e leite-creme do almoço, o aflito canídeo arriou as calças e cagou ali mesmo em pleno passeio, com evidente alívio pessoal e grande satisfação dos babados papás. Acabada a obra, a madama, higiene e civismo acima de tudo, foi à carteira e retirou um lenço de papel de um branco imaculado, abriu-o e voltou a dobrá-lo, agora apenas em dois, baixou-se e... limpou o cu ao cão. Depois amarrotou o papel e lançou-o para junto do saralhoto. E lá seguiram os três para o mar e para o sol, dois deles puxados pela trela.
A autarquia agradece. Faz colecção. No brasão de Lisboa figuram corvos, no de Matosinhos deviam desenhar saralhotos.
hehehe! Há quanto tempo não te "escutava" essa expressão!...
ResponderEliminarObrigado pela visita e pelo comentário. Creio que o caro leitor se refere aos saralhotos. Pois olhe que que isto não está para rir: em Matosinhos, já não há passeios que cheguem para tanta merda de cão...
ResponderEliminarAbraço.