quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Jerônimo Francisco Coelho

Gigantesco caudal, largo e profundo,
Sob o céu do equador, um leito undoso
Arroja um mar nos mares, majestoso
Rio, rei dos rios desse mundo.


Regando um solo, vai grande e fecundo,
Em ricas produções, solo ditoso,
Que abriga um povo forte e generoso,
Das plagas amazônicas oriundo.


Dias serenos, dias de esperança,
Neste asilo de paz, tranqüilidade,
Gozei da vida em plácida bonança.


Dele parto saudoso e triste, ausente,
No grato peito meu vive lembrança
Deste céu, desta terra, desta gente.


Jerônimo Francisco Coelho

(Jerônimo Francisco Coelho nasceu no dia 30 de Setembro de 1806. Morreu em 1860.)

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