Amor materno
Isaura, a mais cruel de todas as perdidas,
Entre os braços de Fausto, o mísero rapaz,
Disse um dia a sorrir: - quem ama tudo faz...
Exijo deste amor as provas decididas.
- Pede tudo, mulher, se queres destruídas
As dúvidas que tens; ordena e então verás
Se tenho amor ou não: de tudo eu sou capaz...
Por ti arrancarei milhões, milhões de vida!
E a Dalila soltou estrídula risada...
Disse a Fausto: - pois bem, se tu não temes nada,
Quero de tua mãe tragar o coração!
E o louco foi buscar... de volta, no caminho,
Tropeçou e caiu... Disseram-lhe baixinho:
"Magoaste-te, meu filho?... Aceita o meu perdão"...
Ciridião Durval
(Ciridião Durval nasceu no dia 3 de Março de 1860. Morreu em 1895.)
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