Crisântemas
Tão longe do
Fúsi-no-Yama,
No nosso outono, as
exiladas
Crisântemas da terra em
chama,
Florescem em tardes
geladas.
Do seu canto natal de
flama
Ainda mal
desacostumadas,
Florescem em tardes
geladas,
Tão longe do
Fúsi-no-Yama!
E uma noite negra de
lama,
As que viam noites
doiradas,
Caem nas charcas,
desfolhadas...
Longe de tudo o que se
chama,
Tão longe do Fúsi-no-Yama!
"Exiladas", Alberto Osório de Castro
(Alberto Osório de Castro nasceu no dia 1 de Março de 1868. Morreu em 1946.)
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