"És um caguinchas!", chamou-lhe. "És um parrano!", chamou-lhe o outro. Todos os dias a mesma toléria, aqueles dois: colegas de escola, camaradas de armas, amigos do peito (mamaram da mesma ama), parceiros de quartilhos e do falar antigo, mas, mal se entornavam no tinto, escamavam-se por dá cá aquela palha. - Que tal a pinga? - Calar... -, isto antes do destruete. Ainda por cima, com o molageiro, calistro profissionalizado e moina residente na mesa do canto, sempre a meter o bedelho e carvão como quem não quer a coisa. Que se segue? Apartava-os o alemido - "Bonda!", mandava ele, e ia às carreiras botar água na fervura antes que desse para o torto, escarmentado por mor daquela vez em que o liorneiro pôs tudo aos tiros só por ter chamado cosmopolita ao lincréu...
Quem me contou foi o anzoneiro.
P.S.: Para rever, isto.
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