Qualquer que seja a natureza da verdade e o seu lugar, ela mantém-se irreversivelmente ligada ao homem. Até a estruturação metafísica depende do homem; é ele quem realiza a verdade historicamente. O homem é passagem obrigatória na curva da verdade lógica de adequação para a verdade originária de revelação. Agora o revelador respeita, preserva a diferença do objeto que julga porque a noção de verdade pressupõe e exige a interpretação do homem.
"Fundamento da Investigação Literária", Eduardo Portella
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