O PSD apagou do relatório preliminar sobre as audições relativas aos serviços secretos, realizadas na 1.ª comissão parlamentar, as referências que indiciavam ligações de titulares de cargos de chefia e de direcção das "secretas" à Maçonaria. De acordo com o jornal
Público, na primeira versão do relatório, assinada a 28 de Outubro de 2011 pela deputada Teresa Leal Coelho, vice-presidente da bancada do PSD, pode ler-se que os "incidentes verificados nos últimos meses" (as notícias sobre as fugas de informações para a empresa Ongoing e o acesso ilícito aos registos telefónicos do jornalista Nuno Simas) "sugerem indícios e lançam suspeitas de ligações" de Jorge Silva Carvalho [que, até finais de 2010, dirigiu o Serviço de Informações Estratégicas de Defesa] a "conluios de poder", "pretensamente com a ambição de ocupar cargos dirigentes, incluindo nos Serviços de Informações". Neste documento, a deputada escreveu ainda que as audições realizadas à porta fechada resultaram também em "indícios e suspeitas do envolvimento" de Silva Carvalho "com grupos de pressão pretensamente instalados na sociedade portuguesa, nomeadamente a ramos da Maçonaria".
Parece-me correcta a opção do PSD, que retirou a mão a tempo e voltou a sentar-se em cima da caixa de Pandora. Mexer com os ramos da Maçonaria é um perigo! Outra coisa seria se se tratasse do Ramos da mercearia.
O maçon deve preservar a própria dignidade expressa em uma vida honesta e produtiva, contando com o respeito e o reconhecimento espontâneo da sua comunidade. A calúnia e a maledicência são adversárias frequentes da honra, da verdade e da convivência fraterna, impulsionadas pela inveja, pelo ressentimento, pela ociosidade e pela ignorância. A maledicência é uma falha moral de caráter. Nas cerimônias maçônicas a doutrina do silêncio ensina-nos que a palavra só se justifica quando for mais útil que o silêncio. Ela deve ser verdadeira, construtiva e fraterna.
ResponderEliminarMuito obrigado, caro Anónimo, pela visita e pelo comentário.
ResponderEliminarEsqueci-me de assinar. As minhas desculpas
ResponderEliminarMiguel