Deixem-me atalhar caminho: não conheço pessoalmente a senhora doutoranda em direito Celeste Cardona e a senhora doutoranda em direito Celeste Cardona também nunca me viu mais gordo. Além disso: tenho dois irmãos que trabalham desde os 10 anos e, permitam-se, sempre com sucesso, mas os únicos lugares que os chineses lhes ofereceram foram de estacionamento e apenas porque já estavam de saída.
Posto isto, que fique também claro que não invejo o dinheiro que a senhora doutoranda em direito Celeste Cardona vai ganhar para a EDP. Nem lhe invejo o cargo, nem lhe invejo o currículo. Na verdade, a inveja é uma cena que não me assiste. E a culpa é da minha mãe, que nos ensinou assim.
De resto, nutro até uma certa simpatia pela senhora doutoranda em direito Celeste Cardona. É que eu e ela temos esta coisa em comum: estamos ambos fora da política activa. Eu, desde que nasci. A senhora doutoranda em direito Celeste Cardona, desde "há cerca de oito anos". Somos pessoas e pronto. Claro que com a pequenina diferença entre nós de que eu não faço parte da Comissão Política Nacional do CDS.
Felizmente que esta senhora doutoranda não tem no seu currículo a penhora das instalações sanitárias dos árbitros no Estádio das Antas...
ResponderEliminarObrigado, caro Anónimo, pela visita e pelo comentário.
EliminarSerão precisas mais apresentaçoes desta Srª ?????
ResponderEliminarMaria Celeste Cardona
Política portuguesa, Maria Celeste Lopes Cardona nasceu a 30 de junho de 1951, em Aguim, na Anadia, no seio de uma família humilde. Aos sete anos foi para Lisboa com os pais e quando acabou a escola comercial, com 16 anos, foi trabalhar como funcionária administrativa num escritório. Um ano depois entrou para o estaleiro Lisnave para trabalhar no controlo da faturação.
Quando aconteceu a revolução do 25 de abril, Celeste Cardona estava na Lisnave e, posteriormente, chegou a fazer parte de uma comissão de trabalhadores.
Entretanto, continuou os estudos com aulas noturnas e entre vários cursos licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito de Lisboa. De imediato, conquistou um lugar como assistente, tendo feito especialização em Direito Fiscal como advogada. A sua atividade como profissional acabou por aproximá-la de Francisco Lucas Pires, dirigente do Centro Democrático Social. Tornou-se militante do partido em 1982, mas inicialmente de um modo discreto.
Em 1990, surgiu como chefe de gabinete da candidatura de Basílio Horta à presidência da República. Contudo, no ano seguinte, aproximou-se de Manuel Monteiro e afastou-se de Basílio Horta. A partir daí, integrou a Comissão Diretiva, o Conselho Nacional e a Comissão Política do CDS-PP e liderou ainda a Federação Distrital de Lisboa do partido.
Até 1997, acompanhou Manuel Monteiro dentro do partido, tendo chegado a candidatar-se nesse ano à presidência da Câmara de Sintra. A partir dessa época passou a apoiar Paulo Portas, que entretanto se havia tornado líder do partido. Ainda nesse ano, foi eleita deputada no Parlamento Europeu e cumpriu mandato em Estrasburgo. Entretanto, regressou a Portugal para ser deputada na Assembleia da República e reconciliou-se com Manuel Monteiro, mas em 1999 voltou a aparecer ao lado de Paulo Portas por este, em seu entender, ter promovido a reconciliação do partido.
No Parlamento, enquanto esteve na oposição, Celeste Cardona destacou-se na discussão do Orçamento e de assuntos fiscais. Mas, quando Paulo Portas a levou para o XV Governo Constitucional, que tomou posse em abril de 2002, foi para desempenhar o cargo de ministra da Justiça. A 17 de julho de 2004, aquando da tomada de posse do XVI Governo Constitucional, liderado por Santana Lopes, foi substituída no cargo por Aguiar Branco.
Um forte abraço Miguel
Obrigado, Miguel, pela visita e pelo "comentário".
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