"Há uma cabra à solta em Fajães, no concelho de Fafe, que está a deixar os nervos em franja aos habitantes locais. Com pompa, Bento Rodrigues começava assim, ontem, uma notícia no Primeiro Jornal da SIC. E lá vinha a reportagem, numa recôndita aldeola do Portugal profundo, onde uma cabra tem surgido na calada da noite, junto ao cemitério local, a fazer das suas. Foi na SIC, mas podia ter sido na TVI. Para o caso tanto faz. É o que dá esticar noticiários para fazer contraprogramação."
É assim, com não menos pompa do que Bento Rodrigues, que o jornalista Nuno Azinheira começa, hoje, a sua Crónica de TV, no Diário de Notícias.
De televisão, de jornalismo, do que é realmente notícia e do que deve ser contado aos leitores e aos telespectadores percebe o Nuno Azinheira, crítico televisivo consagrado e último director do jornal 24horas, e portanto não vou discutir com ele. Tomo apenas a liberdade de, humildemente, explicar-lhe o seguinte: não é Fajães, Nuno, é Fareja! Fareja!! Fajães foi inventado por ti, que também de certeza não sabes indicar Fafe no mapa. E por isso dizes que Fareja (Fajães, na tua versão) é uma "recôndita aldeola do Portugal profundo". Mas não é, Nuno! Fareja (Fajães, na tua versão) não é recôndita nem é uma aldeola, já passou por lá Jesus Cristo e o comboio também, e profunda é mas é a tua... ignorância.
Caro Nuno:
ResponderEliminarFareja é uma freguesia do concelho de Fafe que dista somente 10 kms!!!! da capital Europeia da Cultura. Em algumas capitais do nosso País poderas ser jornalista, mas olha que nestas aldeolas nunca passaras de um jornaleiro( a referir : trabalhador, normalmente rural, pago à jorna, isto é, ao dia, sem contrato.
Abraço Miguel
Obrigado, caro Miguel, pela visita e pelo comentário.
EliminarHernâni
Eliminarrsrsrsrs
O homem é um grande ignorante. Visto daqui, tem cara de meio atolambado, de chegamisso, de lambe botas sem capacidade para abrir a net e verificar como se chama a terra e onde fica, para não fazer a figura que fez, mas é capaz de não ser mau diabo.
Se eu tivesse algum poder em Fafe, convidava-o para uma visita de estudo.
Partia-mos de Guimarães, a pé, até Fareja, proporcionava-lhe um bom almoço, (parece-me um bom-garfo)e regressava-mos do mesmo jeito a Guimarães.
Era didáctico, só lhe fazia bem.
Gaspar de Jesus
Caro Gaspar de Jesus,
EliminarObrigado pela visita e pelo comentário.
O nosso país é tão pequeno que me transtorna a utilização dos adjectivos «profundo» por parte dos excelsos jornalistas da capital e do Porto - mais da capital para quem o norte é uma massa uniforme - para caracterizar o Portugal que desconhecem por sobranceira intenção. Mas de facto, como diz o Hernâni, fazia-lhes bem o banho de humildade do «jornaleiro».
ResponderEliminar