Se Isaltino fosse para a cadeia, cadeia a sério, os outros piratas todos iam fazer pouco dele, sobretudo dois: o pirata Alberto João e o pirata Vale e Azevedo, cada qual na sua ilha de piratas privativa. Gargalhariam, no intervalo de mais uma caneca de rum, bebida por videoconferência: este gajo é mesmo parvo! Mas, repito, Isaltino não é parvo, é Morais.
Nos filmes americanos, mesmo antes do The End, gosto de ver os malandros diplomados, piratas de todos os feitios, já livres de perigo e refastelados ao sol, lambuzando-se com lagostas e gajas boas numa praia tropical mais conhecida do que os tremoços, mas que a justiça portuguesa, por não ter GPS, nunca sabe onde é que é. E penso: quem me dera ser pirata...
É o que eu estimo, do fundo do coração, ao nosso Isaltino, que não é menos do que os outros piratas só por ser um pirata português. Palavras para quê? Vai, Isaltino, vai, e não olhes para trás! Vai pela sombra e encontra a tua ilha ao sol. E deixa um milhãozito na conta deste teu sincero admirador, que não te faz diferença nenhuma e ficas aqui com um sobrinho para toda a vida.
P.S. - Não vos deixeis enganar. Este texto escrevi-o aqui no dia 13 de Outubro de 2011, já Isaltino e a Justiça brincavam às escondidas, muito entretidinhos, e a história continua. É, pelos vistos, uma história interminável...
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