sábado, 1 de junho de 2024

Às vezes o Sérgio Conceição

Foto Hernâni Von Doellinger

(O texto que se segue, escrevi-o e publiquei-o aqui no passado domingo, dia 26 de Maio, mais de duas horas antes do início do jogo da final da Taça de Portugal, entre Sporting e FC Porto. E, apostasse eu no Euromihões, acertei em tudo: na conquista da Taça, que mais uma vez agradeço ao Sérgio Conceição, e na merda que ele e os seus logo aprontaram, e que não havia necessidade.)

Sérgio Conceição, a quem, desde já, agradeço a Taça de Portugal de mais daqui a um bocado, continua a falar demais e a ser indelicado com André Villas-Boas, que faz de conta que é surdo e parvo e tem-no trazido nas palminhas. Esta bronquice do treinador, esta em particular, é extraordinariamente desnecessária. Parece que o Sérgio, que quer sair do FC Porto e não é de agora, tem medo que o André não o deixe ir embora, que pretenda ficar com ele a todo o custo, e então desata a ser inconveniente com o novo presidente do FC Porto e a repetir juramentos de eterna e inconsequente vassalagem a Jorge Nuno Pinto da Costa, a ver se o "libertam".
Tolice. O desconfiado Sérgio Conceição, que atira a tudo o que mexe, mexa-se ou não, não precisa de inventar casos para sair, pode ir à sua vida em paz, sem crises, com sentimento de missão cumprida e de alma limpa, como decerto deseja. André Villas-Boas não o quer, já tem treinador, outro, e se ainda não o disse publicamente foi só para proteger o FC Porto neste atribulado final de época.
Ao Sérgio, que só lhe ficava bem abster-se de debitar mais picardias tontas, mas não acredito, cabe-lhe, por ora, ganhar a Taça e mais nada. E muito obrigado por tudo! O resto depois é com mestre André. Se ainda houver depois, se ainda houver resto e se ainda houver pelo menos um bocadinho de FC Porto...

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