Julieta dos Santos
Há muito das brisas do Norte
Traziam a fama de um gênio
Tão colossal de proscênio
Quanto pequena de porte.
Assemelhando um cometa
Em ascensão, radiante
Vertiginosa e ovante,
Surgiu enfim - Julieta.
Em prismas bem reluzentes
Como mágica lanterna,
Essa criança superna
Faz vistas bem diferentes.
A olhos nus, vista a parte
- E borboleta no lar!
E é um sol brilhar
Ao telescópio da arte.
Menina - tem quebrantos
Da sensitiva singela;
Artista - é lúcida estrela
Dos matutinos encantos!
Em casa - inocente filha
Em graciosa folgaça...
No palco - foi-se a criança
- Eleva-se a maravilha...
Manuel dos Santos Lostada
(Manuel dos Santos Lostada nasceu no dia 8 de Março de 1860. Morreu em 1923.)
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